sexta-feira, 8 de setembro de 2017

EVIL SENSE (Old School Thrash Metal - São Paulo/SP)


Banda: EVIL SENSE

Início de atividades: 2000

Discos lançados: 3 Demos (“Evil Sense”, “Coma of Your Brain” e “In Thrash We Trust”) e 1 full-length (“Fight for Freedom”)

Formação atual: Wagner “Capú” (guitarras, vocais), Thiago “Suco” (guitarra solo), Hugo (baixo), e Ricardo (bateria)

Cidade/Estado: Zona Sul de São Paulo/SP


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

A banda começou quando na escola Glauber (ex-fundador) e Adelson (ex-fundador) começaram a ouvir bandas de Metal e tinham a vontade de montar uma banda, onde Glauber chamou seu primo Thiago (ex-guitarra) e Wesley (RIP, ex-batera), dando início a banda com o nome de PHANTON LORD, depois para FENOR por último (até os dias de hoje) EVIL SENSE, tocando nos bares/casas localizados na região.

Após vários anos, alguns integrantes fizeram parte da banda, até chegar a formação de hoje


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Existem várias dificuldades na cena, entre elas podemos citar a falta de estrutura em alguns locais de shows e eventos, o comparecimento do público que em certos shows não comparece, a credibilidade de casas para com as bandas, pois não se preocupam que as bandas investem em ensaios e equipamentos, que não são baratos, para tocar por algumas cervejas ou, às vezes, nem água oferecem as bandas que colocam público na casa e não recebem nada em troca.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Bom, existem poucos lugares específicos que apoiam a cena, mas a quantidade de bandas é grande e não dá pra tocar regularmente. Quanto à estrutura, nem todos os lugares são propícios pra fazer um bom show, aparelhagem ruim, dando a impressão que a banda não é boa ou coisa parecida.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Fazemos nossa parte na cena e tem muitas bandas que estão lutando também em nome do Metal, desmentindo que o Metal está no fim. O Metal jamais acabara, pois quem está na cena há tempos, como nós, sabe que o amor pelo Metal se renova sempre.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Menos aproveitadores e mais liberdade e incentivo para as bandas tocarem, já que temos ótimas bandas, e o que falta pra dar certo e acreditar nas bandas autorais. Grande parte da cena, quem faz é o público, no entanto, temos notado as casas cada vez mais vazias, muitos “apoiam” apenas pela internet, mas onde a coisa acontece é no Underground e não atrás de uma tela. A cena seria melhor se realmente o público fosse de fato aos shows, adquirir o material das bandas e as casas darem mais valor ao som autoral e na medida do possível contribuir com uma estrutura adequada; tanto para a banda quanto para o público.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

O Metal e único, transforma vidas como ideologia, nasce do nada e nunca mais morre pra que vive essa ideologia, metal e pra sempre, metal até morrer. Gostaríamos de aproveitar e agradecer a todos que de alguma maneira nos apoia e nos dá forças para levar a essência do metal onde quer que seja! Força e honra a todos!


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