terça-feira, 24 de outubro de 2017

BLEEDING GODS: sign to Nuclear Blast Records; announce new album!


- sign to Nuclear Blast Records
- announce new album »Dodekathlon«!


Today, Nuclear Blast proudly announces the signing of Dutch epic death/black metallers BLEEDING GODS!

Founder and guitarist Ramon Ploeg comments on the signing: "BLEEDING GODS is very proud to announce the signing of a worldwide deal with the mighty Nuclear Blast Records. We feel honoured to be part of the Nuclear Blast family and it is exciting beyond words to be part of the finest metal label on earth. We deeply respect Nuclear Blast and all it stands for. The visions of the band and the label match in every way and we feel this is the start of an incredible cooperation. We can simply not wait to unleash our upcoming beast of an album upon you. We hope to see you on the road somewhere on the globe soon!" 

BLEEDING GODS not only made a name for themselves in their homecountry but received lots of positive feedback especially for their live shows at the Eindhoven Metal Meeting, the Antwerp Metal Fest or the Stonehenge Festival from important representatives of the press such as the Aardschok Magazine (NL), Amped Up (BE) or the Ghost Cult Magazine.

Their fan base also includes famous metal acts such as SEPTICFLESH, FLESHGOD APOCALYPSE, NILE or EPICA/MAYAN:

“The combination of ancient Hellenic mythology with darkened death metal leads to a killer result of epic proportions. BLEEDING GODS manage to create a menacing piece of music that will haunt your dreams!” - SEPTICFLESH

"BLEEDING GODS put out a powerful and balanced death metal the old way. I can hear some old DIMMU BORGIR, some BEHEMOTH (the raw side) and KREATOR influences. The production is well done and clean, yet not cold at all. Definitely an interesting band to keep an eye on!" -FLESHGOD APOCALYPSE

"I really enjoy the heavyness of BLEEDING GODS. They have a nice concept writing and their songs are an enjoyable listen!" - NILE

"Great work from this death metal machine from the Netherlands! Good riffs, sinister atmosphere and brutal grunts. All ingredients for kick ass metal, the way it's meant to be!" - EPICA/MAYAN

The band was founded in 2012 when guitarist Ramon Ploeg started to write an album after he had left the Dutch death metal band HOUWITSER. Ramon, who wanted to fulfill his dream of an own band wrote some basic demo songs that were groovy, heavy, thrashy and even classical. When the pre-production demo was finished, the time was right to look for people to join in and he contacted some fellow metal-musicians he has met in the past years on several festivals, club shows and tours. The former bands of his band colleagues at that time were (technical) death metal bands so the challenge to do something different this time was really attractive!

After a few rehearsals, BLEEDING GODS recorded their 4-track promo entitled »Blood Symphony« in 2013. The lyrical theme was about ancient gods and history like the Mayans, ancient Egypt and Greek gods. With the pre-production demo, BLEEDING GODS got worldwide endorsement deals with ENGL-Amps and Serpent King Guitars (SKG) and the demo was soon sold out.

In 2014, BLEEDING GODS signed for their debut album »Shepherd Of Souls« with Punishment 18 Records and got worldwide awesome reviews, even today!

One year later, the turning point was there: New line up, new songs, new concept, new album! BLEEDING GODS renewed their line up and are now stronger than ever! After their debut »Shepherd Of Souls«, the band knows exactly which band they want to be and consequently Ramon Ploeg (Guitars), Mark Huisman (Vocals), Rutger Van Noordenburg (Guitars), Gea Mulder (Bass & Backing Vocals) and Daan Klemann (Drums) created a brand-new concept.

The result will be presented very soon when in January 2018 their sophomore album »Dodekathlon« will be released. More info on the new album will follow!

More info:

Source: Nuclear Blast

GREY WOLF - The Beginning (Compilação)


2017
Nacional

Nota: 9,3/10,0

Tracklist:

1. The Beginning (previously unreleased)
2. By the Power of Crom (demo version)
3. The Singing of Steel (demo version)
4. Thoth Amon (demo version)
5. Remembers (demo version)
6. Ways of the Warrior (demo version)
7. The Elephant Tower (demo version)
8. Warrior (demo version)     
9. Grey Wolf (demo version)
10. The Frost Giant's Daughter (demo version)
11. King Kull (demo version)
12. In the Shadows of Stygia (demo version)
13. 300 (demo verion)
14. Thor (demo version)
15. The Attack of the Dragons (demo version)
16. Glorious Death (demo version)
17. Golden Axe (live)
18. 300 (live)
19. A Night of Fun (live)
20. The Elephant Tower (live)
21. King Kull - Parts 1 and 2 (live)
22. Defenders of Steel (previously unreleased)


Banda:


Fabio “Grey Wolf” Paulinelli - Vocais, baixo
Chris Maia - Guitarras
Weslley Victor - Bateria


Contatos:

Twitter:
Instagram:
Assessoria:


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Certos grupos são tão fortes em termos de trabalho musical que qualquer item que lancem deles se torna obrigatório para aquisição. No Brasil, existem grupos cujos trabalhos transcendem as meras definições sonoras, como é o caso do GREY WOLF, que mais uma vez tem um trabalho abordado pelo Metal Samsara. Sim, o grupo parece incansável, já que um ano após o ótimo “Glorious Death”, já estão de volta com “The Beginning”.

A verdade é simples: “The Beginning” é uma compilação de materiais ao vivo, de Demos ou canções que nunca foram lançados anteriormente. Nisso, percebe-se que Fábio “Grey Wolf” Paulinelli é um compositor prolífico (lançou 6 Demos em dois anos, entre 2014 e 2016), mas sempre mantendo a estética sonora original do grupo: sempre o bom e velho Metal tradicional com influências claras de MANOWAR e VIRGIN STEELE, mais algo de IRON MAIDEN e outros nomes, além de toques de Viking Metal à lá BATHORY da fase “Hammerheart”/“Twilight of the Gods”, resultando em uma musica que, se não prima pelas inovações, tem energia e muita personalidade. E digamos de passagem: a estética da banda não é mofada, mas cheia de vitalidade.

Obviamente, em termos de sonoridade, existem flutuações em “The Beginning”, pois como já dito, o disco tem material gravado em Demos e faixas ao vivo, logo, verão discrepâncias. Mas elas são diminuídas pela restauração e remasterização feitas por Arthur Migotto, logo, aferimos que a produção sonora está a contento. E mesmo se ela fosse mudada, o charme de serem canções Demos ou ao vivo seria perdido.

No tocante à parte gráfica, tudo é um luxo s. A capa é bonita (com uma arte de Nicolas Bournay), mas a diagramação do encarte, onde com informações sobre as Demos (com suas capas), fotos, tudo ficou excelente e esmerado. Inclusive as letras das canções que são novas estão presentes. Mais uma vez, Arthur Migotto se superou nessa apresentação luxuosa.

Se há charme pelo material antigo, não é necessário falar que as novas canções, que mostram o espírito do GREY WOLF. É incrível ouvir material inédito como “The Beginning”, que é cheia de vigor, peso e ótimas melodias, com esse vocal em timbres quase rasgados; e “Defenders of Steel”, com seu jeitão mais melodioso e pesado, mostrando um trabalho de primeira de baixo e bateria, cheio de boas mudanças rítmicas. Elas foram gravadas exclusivamente para esta compilação, com mixagem e masterização de Arthur Migotto (que está em todas), sem contar que ele ainda ajuda nos backing vocals junto com Lúcio de Castro, Rafael Kempp, Walber Tavares e Lucas Lima (todos membros do Metaltex), além de Peter Kelter. Fora elas, a opressiva “By the Power of Crom”, a curta e climática “The Singing of Steel”, o jeitão mezzo German Metal e mezzo NWOBHM de “Remembers”, a introspectiva e criativa “Ways of the Warrior” (quase acústica, e cheia de lindas passagens de violão e o vocal com timbres mais normais), a intensa “The Elephant Tower” e suas ótimas guitarras gêmeas; a linda e bem trabalhada “The Frost Giant’s Daughter”, a força crua de “Thor” e sua pegada inebriante, a climática e preciosa “The Attack of the Dragons”, e a debulhada nas quatro cordas mostrada em “Glorious Death” podem ser tomadas como as melhores das canções vindas dos Demos. Ao vivo, apesar da qualidade sonora não estar 100%, “Golden Axe”, “300”, “A Night of Fun”, “The Elephant Tower”, e as duas partes de “King Kull” mostram uma banda que tem uma energia fascinante.

E assim, a saga do GREY WOLF continua, e até que venha seu novo capítulo, “The Beginning” vai aplacando nossa sede por material do grupo.

E que venha logo!!!

WILD WITCH - The Offering (Álbum)


2017
Nacional

Nota: 8,2/10,0

Tracklist:

1. Heavy Metal Inferno
2. Night Rulers
3. To the Lions
4. From the Purgatory
5. Diabolic Jaws
6. Blades of Pain
7. Exiles in Hell
8. Lightning on the Road


Banda:


Felipe Rippervert - Baixo, vocais
Mariano - Guitarras
Weiberlan Garcia - Bateria


Contatos:

Twitter:
Instagram:
Assessoria:


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Quando se fala em Metal tradicional Old School, é preciso estabelecer que existem dois tipos de bandas: aquelas que apenas clonam tudo que já foi feito, quase que fazendo fotocópias de tudo que já foi feito. E existem aquelas que, mesmo não reinventando o gênero, fazem trabalhos muito bons, já que dão uma oxigenada no que é velho, lhe dando vida nova. E o trio curitibano WILD WITCH possui um trabalho muito bom, bastando ouvir “The Offering”, primeiro disco do grupo que acaba de ser lançado pela Arthorium Records.

Bem da verdade, a música do trio é baseada em ícones como JUDAS PRIEST, THIN LIZZY, ACCEPT, alguma coisinha do MOTORHEAD e outros, mas não tem aquele jeitão tão tradicional da NWOBHM. A energia é constante, as melodias muito fáceis de serem assimiladas; o instrumental possui uma técnica que não é exagerada, e o trio soa bem coeso e pesado. Embora existam pontos que podem ser melhorados, o primeiro disco deles é realmente muito bom, que a verdade seja dita.

Gravado no Avant Garde Studio, tendo produção do próprio grupo juntamente com Maiko Thomé. O último ainda mixou “The Offering”, e teve a ajuda de Arthur Migotto na masterização. é preciso salientar que a banda optou por algo mais cru e orgânico, buscando uma sonoridade mais próxima do que eles soam ao vivo. Mas mesmo assim, eles fogem da mania do “precisamos-soar-anos-80”, com algo que alia uma qualidade sonora clara e com todos os instrumentos audíveis, mas com os timbres instrumentais puxando mais para o lado do passado. E isso ficou muito bom.

Em termos gráficos, a capa ficou muito boa, dando aquela idéia perfeita do que o disco vai mostrar musicalmente. Já o encarte é o mais simples possível, e por isso, o design (outra contribuição de Arthur Migotto) ficou muito bom.

Com essa musicalidade sólida e melodiosa, com arranjos bem feitos e muito fáceis de digerir, o WILD WITCH mostra que não é apenas mais um nome no cenário, mas que tende a crescer bastante. A única ressalva é que o vocal não está 100% encaixado no trabalho do grupo, podendo ser um pouco mais agressivo. Mas isso os ensaios, shows e evolução cuidarão de acertar, pois eles têm muito talento.

Em 8 faixas bem construídas, encontraremos muito dos clichês dos anos 70 e 80. Mas acreditem: eles sabem fazê-los funcionar muito bem, como podemos comprovar na energia crua e jeitão “German Heavy Metal” de “Heavy Metal Inferno” (que refrão de primeira, levada maravilhosa e riffs de primeira) e de “Night Rulers” (embora aqui já existam algumas referências bem claras ao Metal bretão nos riffs e condução rítmica), o ritmo cadenciado, pesado e envolvente de “From the Purgatory” (outra mostra de talento do grupo, onde as guitarras se destacam bastante), o ótimo trabalho de bateria e baixo nas partes rítmicas mais trabalhadas de “Diabolic Jaws”, a energia intensa e empolgante de “Exiles in Hell” e a criatividade dos riffs de “Lightning on the Road” e sua pegada pesada de primeira, além de ótimos backing vocals.

O potencial do grupo ainda não foi todo utilizado, logo, acertando os vocais e deixando a evolução fazer seu trabalho, o WILD WITCH deve se tornar um dos grandes nomes do Metal Old School do Brasil. Não tenho dúvidas disso.