While Nepal is known mostly for its Himalayan mountain range, beautiful landscapes and unique culture, it is also a hotbed for one of Asia's heaviest music scenes. Over the last 2 decades, the country has churned out quality bands in every genre from death metal to powerviolence. The result of which is NECK DEEP IN FILTH, which represents members from different music scenes of Nepal, joined together to create a bludgeoning, powerful sound that will appeal to fans of both hardcore punk and extreme metal. However, the band also holds a political edge, as the lyrical content is written in a way to make outsiders aware that this little mountain country isn't as peaceful as it seems.
Their first single was recently premiered on Unite Asia, along with an interview that chronicles the history of the Nepali scene.
NECK DEEP IN FILTH was formed in 2016 when members of various Kathmandu-based punk, hardcore, and death metal bands came together to play politically-driven hardcore/punk. Members Vishal (vocals) and Sushil (bass) were a part of one of the first Nepali punk rock band, Inside 2 Stoopid Triangles, which also contained members of US grindcore band Chepang at the time. The two also share a past in metallic hardcore juggernauts Jugaa whereas guitarist Sandesh and drummer Sanjay were recruited from Squirtguns and Asphyxiate respectively.
Having initially met through shows and sharing practice spaces, since Kathmandu is such a small place, the band quickly settled in together and began to forge a sound that is reminiscent of the dark hardcore of Integrity, Cursed, Alpinist as well as the violent rage of Left For Dead, Haymaker & Sick of it All. The band takes influences from different ends of the extreme music spectrum to create an unrelenting, punishing wall of sound with tremolo riffs, breakdowns, blast-beats and frantic screaming – all packaged in a very mid-90’s style production. The EP was recorded in their rehearsal spaces while their bassist Sushil recorded, mixed & mastered the material, resulting in a sound that is definitive of what DIY means in the third world.
To promote the upcoming release of the EP, the band has played some well-received shows in their city, which boasts one of the best metal & punk scenes in South Asia. Self-released CDs of the EP will be released when NDIF plays The Pit on Sept 9. The artwork is made by Dib Gurung, known for his work with Chepang, and reflects the strong political views of the bands by showing a member of a minority community surrounded by bullets and the Nepali flag. As vocalist Vishal puts it - “We’re living in a society filled with racists, misogynists, and hate filled ultranationalists. We’re surrounded by scum. Hence, NECK DEEP IN FILTH.”
Discos lançados:“Leaving
the Shadows” EP (2012), “Sad Modern
World” (2016)
Formação atual: Pedro
Neto (vocais), Níass (guitarras),
Rafael Sampaio (baixo), Clauzio Maia (bateria).
Cidade/Estado: Feira
de Santana/BA
BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma
banda?
Rafael: A banda
começou a partir de um encontro casual entre Níass e Clauzio que se conheceram
numa viagem de ônibus por volta do ano de 2007. Eles logo perceberam que tinham
uma grande afinidade musical, principalmente em relação à banda DEATH, que inclusive foi inspiração
para o nome da banda, e ao BLACK SABBATH.
Ambos já tocavam respectivamente guitarra e bateria e queriam compor algo com
base nessas e em outras influências. O segundo passo foi ir em busca de um
vocalista e de um baixista. Pedro Neto
foi apresentado por um amigo em comum entre ele e Níass e assumiu a vaga nos vocais. A busca por um baixista
continuou por um tempo, a banda sofreu algumas mudanças nesse setor, até que,
em 2010, eu fui convidado por Níass,
que já tocava comigo em um cover do LED
ZEPPELIN, para fazer parte da banda.
BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no
cenário?
Rafael: Em geral a falta de apoio, já
que a cultura musical predominante em nosso estado não favorece ao estilo, o
que acarreta em espaços limitados para shows de Metal e, muitas vezes, eventos
com estruturas que não permitem uma boa divulgação do trabalho das bandas.
Outra grande dificuldade, em minha concepção, que,
provavelmente, boa parte dos artistas no underground enfrentam, é “serem ouvidos”.
O público, em geral, se prende aos grandes medalhões do Metal e não se permite ouvir
o “novo”. A modernidade e toda sua pressa também faz com que as pessoas não
mais consumam música como antigamente. Nesse sentido, é preciso convencê-las
muito rapidamente que vale à pena parar para ouvir a sua música. É um desafio e tanto, mas espero que a HUMAN esteja conseguindo atingir de
forma positivas as pessoas nesse quesito.
BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de
Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?
Rafael: Feira de
Santana já teve uma cena metálica muito forte e felizmente vem pouco ao pouco
tentando retomar esse rumo. Nos últimos anos tem acontecido diversos shows de
metal na cidade, inclusive durante os dias de semana. A estrutura e o público têm
melhorado. Sobre o Rock em termos gerais, há festivais importantes, como o
Grito Rock e o Feira Noise, que acontecem com regularidade. Além disso, alguns
bares têm dado mais espaço para as bandas locais que possuem uma proposta
autoral.
BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal,
já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma
banda, como encaram esse tipo de comentário?
Rafael: As
grandes bandas do mainstream estão progressivamente “pendurando as chuteiras”,
mas no underground o Metal resiste e constantemente surgem bandas das mais diversas
vertentes. Além disso, há muitas bandas na resistência fazendo, com frequência,
turnês regionais, nacionais e até mesmo internacionais. A verdade é que enquanto
existirem garotos e garotas que se sintam deslocados, pessoas inconformadas com
o sistema, que desejem expressar seu inconformismo e sua indignação através da
música pesada, o metal nunca morrerá.
BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário
dar certo? Qual sua opinião?
Rafael: Mais
apoio ao metal nacional tanto da mídia especializada quanto do público, que
precisa dar maior atenção ao que surge no cenário underground. É preciso está
mais aberto às novas bandas que aparecem, ser mais receptivo, dar uma chance e
escutá-las. É necessário se conscientizar também que a melhor forma de apoiar a
cena é comparecendo aos shows e comprando os materiais das bandas. No mais, é
necessário investir em melhores estruturas nos eventos e ter um olhar para além
do eixo sul-sudeste. Há muitas bandas boas, por exemplo, no norte e nordeste
brasileiro.
BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.
Rafael: Antes
gostaria de agradecer em nome da HUMAN
a oportunidade de falar sobre a banda e divulgar nosso trabalho no Metal Samsara. Quero também parabenizar
Marcos Garcia pela iniciativa e por
manter a chama do Metal acesa através do seu site. Espero que os leitores curtam
a entrevista e o nosso som, fiquem à vontade para divulgarem e compartilharem
nossas canções e muito obrigado a cada um de vocês pelo apoio.
On October 20th, By Norse Music will digitally release a two-tracks EP from Einar Selvik containing an acoustic version as well as the complete studio version of his much requested piece "Snake Pit Poetry", written for History Channel´s VIKINGS and Ragnar Lothbrok's fatal encounter with a Northumbrian Snake pit. The song features the extraordinary talent of Icelandic singer Hilda Örvarsdottir, a featured soloists on film scores such as Man of Steel (Hans Zimmer), The Eagle, Babylon AD, Mortal Instruments, Colette (Atli Örvarsson) and 300: Rise of an Empire (Junkie XL).
The EP will also be available as a 10-inch vinyl with etched B-side, exclusively in Wardruna's online stores and the upcoming European tour!
Discos lançados:“Som do Anjos” Single (2016), “Sem Limites” álbum (2017)
Formação atual:Rui Campos (vocais, guitarras)
Cidade/Estado: Recife/PE
BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma
banda?
Hoje estou trabalhando sozinho. Foi algo diferente para mim,
mas entendi que deveria tentar, pois desta forma poderia me sentir mais livre
para ousar. Por mais que meus parceiros de banda fossem ótimos, esse era o momento
que precisava fazer algo mais pessoal.
BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no
cenário?
Infelizmente o cenário nacional ficou restrito e
extremamente comercial, deixando muito aquém as músicas, os vocais. Poucas são
as oportunidades para novos artistas e visões diferenciadas, atualmente, são
raros os novos músicos que se destacam, principalmente no Rock.
Não tendo o apoio da mídia, seja qual ela for, e nem de grandes
empresários dispostos a investir, ficamos a mercê de eventos isolados e das
redes sociais, onde estas se tornam ainda mais ingratas para as bandas
desconhecidas.
BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de
Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?
Hoje estou morando em Jundiaí (SP), e estou montando uma
banda para tocar minhas músicas, mas assim como na maioria das cidades o espaço
é difícil e suado. Precisamos sempre trabalhar com cover para ganhar alguma
abertura, visibilidade, e posteriormente introduzir as músicas autorais.
BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal,
já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma
banda, como encaram esse tipo de comentário?
Não entendo como o fim do Metal, pois sempre existirá
pessoas que curtem o estilo, onde este sentimento vai passando de geração a
geração, mas concordo que o crescimento do Metal está estagnado, ficando
restrito ao seu público fiel, que não morrerá nunca.
BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário
dar certo? Qual sua opinião?
Em primeiro lugar entendo que um dos principais problemas do
Metal hoje no Brasil, é o próprio Metal, se o estilo for um pouco diferente o
preconceito impera, e quando o estilo é mais leve (como o próprio Hard Rock), ai
é que o Metal mais pesado se afasta.
Entendo isso como uma grande perda de oportunidade, se trabalhássemos
juntos, como montando shows para divulgação em conjunto, não com separação de
estilos, mas intercalados, existiria um conhecimento mútuo de todos, e novos
fãs iriam surgir e compartilhar os trabalhos.
Isso não se aplica só para shows, também do compartilhamento
nas redes sociais, sempre que posso estou divulgando vídeos de bandas que
conheço e eles divulgam também o meu material, isto ajuda pois o meu público
vai conhecendo eles, assim como o deles vai me conhecendo.
Vejo também trabalhos excepcionais de pessoas como Gleison Junior, Marcos Garcia, Juli Moraes,
Sidnei Santos e muitos outros que não citei aqui, que lutam para manter o
Metal vivo, fazendo trabalhos magníficos, mas que infelizmente são oásis no
meio de um deserto tão árduo (mas continuo a acreditar que o trabalho realizado
por eles alcançara uma projeção ainda maior).
Hoje são raros os empresários que se arriscam, a maioria
fica com o lucro certo. Se não fizermos nada, ficaremos dependendo de uma
mudança natural no status quo. E acho que isso não vai acontecer, se a cena
continuar tão distante.
BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.
Para terminar gostaria de falar para os leitores que ousem
sempre, se permitam conhecer novas caras, novos gêneros musicais, as grandes
mudanças do mundo sempre foram promovidas por aqueles que saíram da zona de
conforto, e abraçaram as possibilidades que o novo e o desconhecido tem a oferecer.
Formação atual:Ray(vocais),Tony Alex (baixo, backing vocals),Zafra(guitarras, backing vocals)
Cidade/Estado:
Sorocaba/SP
BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma
banda?
Ray: O Tony é o melhor para falar como começou a
banda, mas como eu entrei eu posso contar: foi muito louco, se tratando do
mundo em que vivemos hoje em dia, eu na estava a tentando montar uma banda e
havia impresso alguns anúncios, e quando levei até uma loja de camisetas no
centro da cidade, eu encontrei um cartaz com um Gene Simons vestido de Uncle San, e com cartolas e ternos glams
(risos), e então eu arranquei aquele anuncio da parede e corri entrar em
contato com os caras. A partir daquele dia nada foi como antes na minha vida,
eu havia encontrado os caras com a mesma vibe que a minha.
Tony: A banda começou com um sonho de garotos,
todos nessa banda nascemos com esse destino, não escolhemos, só aceitamos (risos).
A música é um refugio, e a arte sempre teve armas o suficiente pra melhorar o
mundo. Podemos ver a expressão no rosto daquelas pessoas quando ouvem um riff
de guitarra rolando por aí, algumas confusas, outras prestando atenção, e outras
simplesmente balançando a cabeça, bom, isso é um começo... Éramos bem mais
novos, queríamos fazer algo que incomodasse e chamasse a atenção, assim nasceu
o EYELINER.
Zafra: Eu conheço Tony
desde o Ensino Médio, e foi nessa época que ele me convidou para ingressar na
banda que ele estava formando com uns amigos. Na época eu estava ensaiando com
uma banda de Thrash, mas eu queria seguir outro caminho. O convite dele caiu
como uma luva, visto que nós tínhamos gosto musical bem parecido e
compartilhávamos do mesmo sonho de Rock ‘n’ Roll. Demoramos a engrenar, foi um
ano de ensaios sem vocalista, mas quando percebemos que a hora tinha chegado
nós resolvemos fazer um anúncio impresso com a foto do Tio Sam dizendo “We Want
You!” vestido de Gene Simmons. Ray atendeu
ao pedido e assim o EYELINER tomou
forma.
BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no
cenário?
Ray: A dificuldade é sempre abrir espaço, o
primeiro contato...
Tony: Na verdade isso que chamamos de cenário
nada mais é do que a realidade do nosso país, assim como têm pessoas que lutam
pelas coisas, também tem aqueles que não querem nada com nada. Não nos fazemos
de “coitadinhos”, não reclamamos que “não existe lugar pra tocar”, não vivemos
de síndrome de “ninguém me ama, ninguém me quer”, nós vemos, agimos,
contornamos a situação, damos a volta por cima, fazemos acontecer! O que
acontece é que a música ainda serve como comércio, como atrativo lucrativo pra
grandes casas de show, e cabe a eles escolher quem ganha grana ou não. Ah,
respondendo então: ganhar grana (risos).
Zafra: As coisas estão indo
bem agora, mas o que costuma ser uma complicação é o fato de às vezes algumas
casas preferem bandas cover e acabam deixando as autorais de lado. Mas isso nem
sempre é um problema grave porque quem tem esse pensamento muda de ideia depois
do show.
BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de
Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?
Ray: Sorocaba e região realmente tem grandes casas
de show, e grandes produtores culturais que realmente não deixam o Metal fora
de foco por aqui, mas dá pra transformar isso em algo muito maior eu acredito.
Tony: Sim, sempre trabalhamos duro pra que
isso sempre aconteça, e desde que saímos em tour já fizemos quase trinta
apresentações, a banda só toca se tocar... Quanto as casas muitas oferecem uma
estrutura básica, porém, em termos de ética, algumas deixam a desejar, outras
nem sabem o que é...
Zafra: Temos feito uma
tour desde o começo do ano promovendo o nosso EP (“The Eyeliner EP”, que é nosso primeiro registro oficial) e
até agora foram dezenas de shows. Tocamos em casas dos mais variados tipos e em
várias cidades, mas é perceptível como alguns lugares tem mais engajamento do
público do que outros. Nossa terra natal, Sorocaba, já foi muito melhor nisso,
mas é triste ver tradicionais casas de show fechando, por exemplo. Por isso nós
expandimos para outros lugares.
BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal,
já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma
banda, como encaram esse tipo de comentário?
Ray: Uma grande bobagem, esse tipo de comentário
tem inclusive desaparecido das rodas de conversas, acho que esse “susto” já
passou (risos), uma prova é são as bandas que tem aparecido por todo mundo
representando muito bem o gênero.
Tony: Ter uma banda é a mesma coisa de ter um
emprego, ainda mais pra muitos artistas consagrados que trabalharam durante 30,
40, 50 anos... Alguns ainda estão na ativa, já se consagraram e serão pra
sempre eternizados, até hoje ouvimos Elvis
Presley, acontece que alguns precisam de férias, outros se aposentam e
alguns simplesmente não dão conta. Todos sabemos que viver de música não é
fácil, e as grandes bandas são empresas que se mantém como podem, e nem sempre
é apenas com música... Todo trabalho cansa, mas se haver reciprocidade a coisa
rola, do contrário cada um se vira como pode. Se adaptam ao novo.
Zafra: Fãs de Rock/Metal
nunca vão acabar. É só uma questão de se adaptar aos tempos e saber procurar
suas novas bandas favoritas porque nem sempre elas vão aparecer na TV como as
antigas costumavam. Ou então às vezes uma banda antiga acaba, mas isso pode ser
interpretado apenas como uma passagem de tocha para geração mais nova.
BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário
dar certo? Qual sua opinião?
Ray: Falta lutar, uma luta incansável, diáriamente
estamos trilhando esse caminho.
Tony: Na verdade, vivemos uma realidade
diferente da de 30 anos atrás. O Brasil sempre teve muitos artistas talentosos,
músicas que serão eternizadas. Porém, temos uma cultura muito ampla, muitas
tribos de diversos gêneros. O que precisa pra dar certo pro Rock em geral é o
que todos nós sabemos: há de haver algum movimento, algo que lembre o Reino
Unido dos anos 70, ou até mesmo Seattle dos anos 90, algo que desperte o
interesse nos corações e na alma de jovens. Sim, o futuro sempre será a nova
geração, sempre são eles que podem mudar ou inovar. O EYELINER é um exemplo disso. Estamos fazendo a diferença, queremos
incendiar os corações dessa galera e fazer Rock ‘n’ Roll para o mundo.
Zafra: Tem melhorado
gradativamente. Hoje parece ter mais engajamento e vontade de mostrar ao
público as joias nacionais. Seria interessante que acontecessem mais festivais
de música com apoio de mais empresas porque acabam sempre sendo um ninho de
bandas novas e um incentivo para outras começarem. Mas um passo de cada vez,
hora ou outra seremos reconhecidos como berço de música boa.
BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.
Ray: Conheçam o EYELINER, fazemos tudo o que fazemos pra vocês, falamos sobre
coisas da vida, e com certeza você vai se identificar! Sigam o EYELINER nas redes sociais, e ouçam
nosso EP!
Tony: Foi uma grande honra poder me expressar
e sou grato pela atenção de todos, sem mencionar o prazer de poder conceder essa
entrevista para o Metal Samsara,
agradeço ao Marcos Garcia pelo
espaço, ao Gleison por ter feito
essa ponte, e esperamos sua visita em nossas redes sociais e plataformas
digitais para ouvirem nossas músicas, interagirem conosco e poder trocar
conhecimento para melhorarmos juntos aí nossos ideais. Um grande abraço a
todos.
Zafra: Gostaria de
agradecer aos leitores, ao pessoal do Metal Samsara pelo espaço e convidar
todos vocês a acompanhar o EYELINER pelas
redes sociais e ficar de olho para quando o Unstoppable
Train passar pela sua cidade!
Formação atual:
Cleyton Alves (bateria), Wilson
Santos (baixo), Zenitilde Neto (vocais), em busca de guitarrista
Cidade/Estado:
Paripueira/AL
BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma
banda?
Zenitilde Neto: A
banda começou em meados de 2013, quando eu conheci uns caras que gostavam de
beber e fazer bagunça em qualquer lugar. Nós nos reunimos para tirar um som em
comum e tomar umas cervejas, com isso percebemos que a coisa era muito mais
profunda do que imaginamos. Decidimos tentar fazer um som autoral e deu certo.
Estamos na ativa desde então.
BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no
cenário?
Zenitilde: A
dificuldade de todas as bandas iniciantes, recursos financeiros. Nós já
conseguimos alcançar grandes mídias e ter um feedback muito positivo, mas a
banda é totalmente independente. Estamos a 3 anos preparando material novo, mas
justamente o apoio financeiro faz a coisa ficar demorada. Buscamos qualidade e
a qualidade é muito cara, principalmente em nosso país.
BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de
Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?
Zenitilde: Nossa,
essa é uma daquelas perguntas perigosas (risos). Aqui em Alagoas, o Rock/Metal
ainda vive a época das bruxas. Acham que somos loucos e que nosso som é fruto
de meninos mimados querendo atenção. Na cidade de batismo da PRISON BÄIT, Paripueira, o Rock é
inexistente e na capital Maceió não se faz força pra alavancar bandas autorais.
Quando algum show aparece é de cover e com estrutura sonora fraca. Raramente
temos eventos com um mínimo de profissionalismo. Isso é frustrante.
BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal,
já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma
banda, como encaram esse tipo de comentário?
Zenitilde: Cara,
como disse acima as pessoas estão dando pouco suporte as bandas autorais. Todo
mundo quer mais Maiden, mais MOTORHEAD, mais Sabbath. Isso é um boicote. Como você pode cortar novos recursos se
os atuais têm prazo de validade? Isso é burrice. A cena Rock/Metal mundial não
está no fim, apenas está relutante em mudar seu estilo. Como a tecnologia
devorou tudo ao redor, muitas bandas e público ainda tem medo de seu potencial,
assim preferem permanecer em sua zona de conforto, onde tudo já está bem e
funcionando. Boa parte do público só quer tomar sua cervejinha ao final de
semana e curtir um Zeppelin ou Eric Clapton em volume razoável. Cara,
estamos falando de bandas de 40-50 anos, algumas que nem excursionam mais e que
fundaram todo o conceito que conhecemos hoje, estão em um pilar consagrado,
referência. Mas já existem diversas outras que só esperam um olhar visionário para
pode escrever sua história. A PRISON
BÄIT é uma dessas bandas que busca trazer aquele Rock/Metal divertido, leve
e descontraído, como não se vê há muito tempo. Hoje em dia tudo é ideologia na
cara e pura opinião barata. Cadê o puro “I Wanna Rock”? Cadê a música pela
música?
BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário
dar certo? Qual sua opinião?
Zenitilde: Pergunta
tão antiga quanto o SEPULTURA: maturidade.
Nós conhecemos o Metal nos anos 80, em uma mudança política forte. Bandas de
moleques construíram o Metal que conhecemos hoje. Aqueles moleques de 80 hoje
são maduros, mas ainda sentimos falta de bandas brasileiras na programação de grandes
festivais europeus. O fato que leva isso a ocorrer é que no Brasil as pessoas
tendem a não acreditar nos brasileiros. Nós somos o país da desconfiança, da
roubalheira, com isso não nos respeitamos. Se vamos ao show de uma banda em
nossa cidade é para ver se eles não vão fazer merda, se não farão vergonha e
isso é o retrato da imaturidade. Falta a velha palavra: união. Músicos
convidando outros músicos pra tirar um som, partilha de instrumentos com a
certeza que o outro músico irá cuidar e acima de tudo profissionalismo. PERL JAM, NIRVANA, ALICE IN CHAINS só
são conhecidas porque quando um ascendeu ao sucesso deu suporte ao outro. Nós
estamos falando de valores que se veem desde Villa Lobos, onde era necessário
sair do país pra provar sucesso, pois o que é da terra não é de “muita coisa”.
Maturidade e união, essa é a chave.
BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.
Zenitilde: Nós
somos a PRISON BÄIT de Paripueira,
uma cidade que provavelmente você nunca ouviu falar. Somos caras normais, que
curtem IRON MAIDEN, BEATLES, MISFITS
e todos aqueles dinossauros, como qualquer um de vocês. Mas também somos
aqueles caras que curtem ver uma banda nova pra no futuro dizer: eu vi esses
caras no começo. Então comecem desde já a se apaixonar por música, pesada ou
não. Curtam as bandas de sua cidade e façam críticas construtivas, mostrem que Rock/Metal
está vivo em cada bota, cada camisa preta de banda, mesmo que em minoria.
Podemos ser poucos, mas estamos em todos os lugares e com a mesma ideologia,
ensinar bons valores com uma boa dose de diversão!
Formação atual: Marcelo
de Oliveira (vocais, baixo), Marlon
Bush (guitarras), Gabriel Augusto da
Silva (bateria).
Cidade/Estado: Indaial/SC
BD: Como a banda começou? o que incentivou a formarem uma
banda ?
Bom, hoje somente eu (Marcelo)
sou da formação original. Sempre gostei muito de MORBID ANGEL e CANNIBAL
CORPSE, e isso me influenciou a ter uma banda de Death Metal. Eu morava no
interior de São Paulo e acabei me mudando para Indaial, em Santa Catarina e
conheci alguns amigos que também tinham gostos musicais em comum, resolvemos
montar uma banda e estou até hoje com essa banda \m/.
BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no
cenário?
Arrumar shows para tocar para divulgar material. Muitos
lugares querem que as bandas toquem de graça.
BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de
Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?
R: Em nossa região tem bons eventos e com regularidade, já
teve tempos melhores, mas ainda sim existem muitos lugares com shows pela
região e com boa estrutura. Não conseguimos muito shows ainda, pois só agora estamos
divulgando nosso material, mas alguns eventos parecem sempre dar preferência
para as mesmas bandas de sempre e pouco espaço para bandas novas.
BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal,
já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma
banda, como encaram esse tipo de comentário?
Bom, não acredito no fim do Metal. Em alguns países, está
muito forte.
BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário
dar certo? Qual sua opinião?
Falta apoio e divulgação para novas bandas. Somos um pais
com boas bandas e excelente músicos.
BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.
A música extrema nunca enfraquece e estamos aqui para provar
isso!
Compareça em eventos em shows, compre os materiais das
bandas, apoiem as bandas de sua cidade e o Metal nunca enfraquecerá.
BEASTCRAFT / BLACK ALTAR split prepared for XXI Anniversary of BLACK ALTAR is postponed until November due to creating a videoclip for BLACK ALTAR's "Tophet" song. The scenes for the video were filmed in England, Sweden, Norway, Poland and USA.
Some special guests took part in the recording of BLACK ALTAR's “Tophet” song: James Stewart from VADER, V. Priest from ACHERONTAS, Acerbus from ONDSKAPT, Soroth Northgrove from BEASTCRAFT and Nihil from FURIA.
The split contains XII Hymns of total Darkness, Deathcraft and Nekromancy!
It will be issued by Odium Records as a 8 panels digipack cd with 16 pages booklet, gatefold LP and limited to 50 copies wooden box with cd, vinyl, 2 t-shirts, patch, pin, posters and loads of rarities concerning Black Altar.