domingo, 17 de setembro de 2017

UFRAT (Old School Metal - Ivaiporã/PR)


Banda: UFRAT

Início de atividades: 2009

Discos lançados: Demo “Welcome to Reality” (2014), “Global Devastation” (2016)  

Formação atual: Alex (guitarras), Caio (vocais), Ivan (bateria), Marcelo (baixo)

Cidade/Estado: Ivaiporã/PR


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Eu (Alex) e o Ivan já nos conhecíamos a mais 15 anos, e sempre tocamos juntos esporadicamente, mas nunca tínhamos formado uma banda, então em 2.009, depois de um longo período fora do Brasil, eu e ele decidimos a formar uma, no entanto havia uma grande dificuldade em recrutar alguém para o vocal e baixo, tocamos por um longo período apenas os dois, compondo varias musicas, porém apenas instrumentais, posteriormente encontramos o Eric Cobianchi que assumiu o baixo, e só dois anos depois conseguimos encontrar um vocalista com capacidade para executar o que tínhamos intenção de fazer, que foi o Caio, e aí sim a banda conseguiu chegar ao som que estava procurando, posteriormente houve a passagens de outros músicos pela banda, mas que por uma razão ou outra não puderam continuar, até que o Marcelo assumiu o baixo.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Como moramos no interior, nós temos uma falta de espaço no meio musical, afinal de contas o que se propaga na mídia geral, são estilos como sertanejo e funk, outra questão é a falta de apoio das entidades culturais administradas pelos órgãos governamentais, que gastam milhões em shows de artistas do seguimento popular, e não investem em músicos locais, oferecendo o mínimo de estrutura necessária para se desenvolver festivais com gêneros diversos do sertanejo.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Na nossa cidade as condições são péssimas, não há bares que consigam se manter abertos caso queiram tocar algo mais pesado, e quando há algum evento voltado ao metal, são os próprios músicos que organizam e investe dinheiro do próprio bolso para que se realize, cedemos equipamento, mão de obra e dinheiro.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

As pessoas que acreditam nisso são as que talvez nunca tiveram uma visão mais ampla do cenário musical, aqueles que certamente conheceram apenas as bandas triviais de alguns estilos. Toda semana tem uma banda nova nascendo por a, de diversas vertentes. O Metal sempre sobreviveu assim, no underground, para alguns certamente quando alguma das principais bandas acabarem, o Metal tambem haverá acabado, más será que esses caras realmente curtiam o estilo ou apenas algumas 5 bandas que conseguiram se tornar mais acessíveis comercialmente e não é porque não se vê o Rock/Metal tocando no domingo a tarde num canal de TV aberta que significa que ele morreu. Ele está aí, basta o cara buscar através das mídias especializadas que realmente apóiam a cena que irão conhecer milhares de ótimas bandas novas.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Vejo que falta uma mudança de postura da base de fãs do Metal, que geralmente reclamam que não há locais ou eventos que tenham bandas do estilo tocando, porém quando há não apóiam, não comparecem shows. Houve uma mudança cultural muito grande nos últimos 15 anos, as pessoas preferem ficar com seus celulares presos dentro de um quarto do que ter a experiência que é assistir um show seja de uma banda nova ou de uma banda já consolidada no cenário.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Nós agradecemos a todos aqueles que nos apóiam, que curtem nosso som, e convidamos a todos aqueles que ainda não conhecem a banda a estar ouvindo.

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TUPI NAMBHA (Metal Tribal/Brazilian Ethinic Metal - Recanto das Emas/Distrito Federal/DF)


Banda: TUPI NAMBHA

Início de atividades: Jan/ 2016

Discos lançados: EP “Invasão Alienígena” (lançado em 26/11/2016)

Formação atual: Marcos Loiola (vocais), Rogério Delevedove (guitarras), baixo e bateria gravados por nosso produtor e cineasta Caio Cortonesi (DYNAHEAD, Estudio BroadBand, Produtora Procyon)

Cidade/Estado: Recanto das Emas (Distrito Federal/DF)


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Rogério Delevedove: Nos conhecemos por volta de 1996, no Recanto das Emas, o Rock nos aproximou, como amigos e logo a ideia de montar uma banda surgiu: VASSALLOS® foi nossa primeira banda; tudo começou como uma brincadeira e foi tomando um formato profissional, tocamos em alguns estados, mas este projeto chegou ao fim.

O Marcos e eu permanecemos compondo e fazendo experimentações e acima de tudo fusões de ritmos; foram anos criando e fazendo testes, até chegar ao som do TUPI NAMBHA.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Marcos Loiola: As dificuldades são muitas, mais as principais são: A falta de apoio por parte da secretaria de cultura, os incentivos vindos dessas secretarias parecem ser destinadas a outros estilos músicas e outras artes específicas, não podemos esquecer que a falta de união das bandas ajudam bastante para esse apoio não ocorrer, pois as mesmas não pressionam as instituições governamentais que na figura da secretaria de cultura deveria apoiar o movimento metal rock.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Marcos Loiola: Os eventos de Metal/Rock são quase extintos, porque como disse antes não existe apoio das secretarias, os poucos eventos ocorridos aqui são organizados em sua grande maioria pelas próprias bandas, geralmente os eventos dispõe de estruturas que deixam muito a desejar, o pior é que o público que Metal/Rock parece ter se acostumado a prestigiar eventos com estruturas improvisadas sem conforto algum, aliás, as pessoas que vão aos shows parecem não estarem dispostas a colaborarem financeiramente para a melhora da estrutura dos eventos que as mesmas vão.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Rogério Delevedove: Não compartilhamos dessa ideia, pois o Metal, não é algo passageiro, efêmero. Metal é um estilo de vida, isso não tem fim, pois esse desejo vem da alma.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Rogério Delevedove: Infelizmente ainda falta muita coisa para que o cenário mude para melhor, posso citar: Apoio governamental para eventos de Metal/Rock, fornecendo estrutura de evento com qualidade; hoje em dia não temos isonomia na distribuição desses recursos entre os distintos eventos, o que ocorre é que eventos sertanejos/pagode/funk carioca e afins são privilegiados, abocanhando a quase totalidade desses recursos; eventos que vão na contramão, desses citados,  na sua maioria são negados e quando atendidos, são contemplados  apenas a quota mínima dos pedidos dos recursos para atender formalidades legais.

Além disso, posso citar também a falta de sinergia das bandas de Metal, hoje em dia somos ilhas, quando que se juntássemos as forças seríamos mais fortes, formando uma entidade com maior representação legal perante a Secretaria de Cultura, exigindo nossos recursos integrais na realização de eventos melhorando inclusive a captação de recursos privados.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Rogério Delevedove: Gostaria de agradecer ao Metal Samsara e ao Marcos Garcia pela oportunidade, o Metal Samsara tem uma representação gigante hoje no cenário, estamos honrados pelo convite, muito obrigado Marcos Garcia; agradecemos também ao apoio da Roadie Metal pelo profissionalismo na produção da realização dessa entrevista, nossos mais sinceros agradecimentos ao Gleison Junior. Metal é atitude, é estilo de vida, não podemos deixar esses valores se perderem, a atitude de mudança esta ao nosso alcance e a ferramenta é a vontade; Se você tem uma banda, e esta mensagem tem ressonância com suas ideias, contem com a banda TUPI NAMBHA® para unir forças. Vida Longa ao Metal!

Marcos Loiola: O que eu gostaria de deixar de mensagem para quem curti Metal/Rock é que quem faz a cena acontecer somos nós, e quanto às bandas não podemos confundir a mensagem “faça você mesmo” com a frase “faça de qualquer jeito”. Um abraço a todos e muito metal.


Links para contatos:
Celular: (61) 9.99124-9453 – WhatsApp


Links para audição:
Facebook: https://www.facebook.com/TupiNambhaOficial (menu Esquerdo Download Music)


NO TRAUMA (Metalcore/Harcore Metal - Rio de Janeiro/RJ)


Banda: NO TRAUMA

Início de atividades: 2011

Discos lançados: Um Single “Eis a Minha Mão”, e um álbum “Viva Forte Até o Seu Leito de Morte”

Formação atual: Hosmany Bandeira (vocal), Marvin Tabosa (bateria), João de Paula (baixo), Tuninho Silva (guitarras)

Cidade/Estado: Rio de Janeiro/RJ


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

A banda vem de outras formações desde 2007, Marvin conheceu Tuninho Silva em um show da banda americana AS I LAY DYING em 2011 e o convidou a integrar o que hoje é o NO TRAUMA, a fazer algo com uma proposta mais moderna, agressiva e pesado, com letras que tivesse impacto nas pessoas, acho estamos conseguindo (risos).


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

No Brasil viver de musica e só dificuldade, principalmente se não for algo comercial. Mas as maiores dificuldades estão nas coisas pequenas, instrumento nacional de baixíssima qualidade (os importados são caríssimos), viajar pra tocar também é um ponto difícil (passagens caras, excesso de pedágios com estradas ruins), as mídias também não abrem espaço para novos artistas, enfim fazer sucesso no Brasil como artista independente não uma opção, e sim a única opção. E quem consegue pode ser dado como herói.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

O cenário no Rio de janeiro é mediano, mas as condições atuais de violência na cidade dificultam muito a fluidez de qualquer cena, acho que isso é um ponto que atrapalha muito o desenvolvimento da cena.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Não costumamos dar relevância a esse tipo de comentário, pois é coisa de saudosistas românticos. Eu posso fazer uma lista de bandas de Metal e Hardcore brasileiras que estão lotando casas de shows mesmo com a situação econômica do país estando instável. PROJECT 46, WORST, PENSE, DPR, KORZUS, BULLET BANE, etc. Uma até estão em turnê pelo Brasil nesse exato momento como o TORTURE SQUAD.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Vergonha na cara de todos envolvidos, bandas, produtores e público. Bandas profissionais, produtores sérios e profissionais, só isso já é o suficiente pra mudar a mentalidade do público, e o Brasil vira referência em circuito e cena. Claro que existem fatores como economia do país que influenciam, mas não é empecilho, mas o underground hoje está melhor do que no passado, e acreditamos que pode crescer muito mais ainda.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Acreditem em vocês mesmos, lutem até o fim, não se deixem levar por falácias, dogmas, imposições de religiões, governos, movimentos desculturais e etc, sejam autênticos, sejam liberais, sejam mais que apenas reprodutores.

VIVA FORTE ATÉ O SEU LEITO DE MORTE!


Links para contatos:

Instagram. @notraumaoficial


Links para audição:

Aplicativos onde nosso álbum esta disponibilizado: Spotify, Deezer, Amazon, Google Play, I Tunes
Nosso álbum full também esta no Youtube: https://youtu.be/F8QrC3vzPw4



FACES OF DEATH (Thrash Metal - Pindamonhangaba/SP)


Banda: FACES OF DEATH

Início atividades: A banda foi formada no início de 1990, porém encerraram as atividades em 1996 e retornaram em maio de 2016.

Discos lançados:
DEMO TAPE: “Faces of Death” (1994)
DEMO TAPE: “Retrocession” (1996)
EP: “Consummatum Est” (2017)

Formação Atual:
Laurence Miranda (Guitarras, vocais)
Talles Donola (Guitarras)
Sylvio Miranda (Baixo)
Sidney Ramos (Bateria)

Cidade/Estado: Pindamonhangaba/SP


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem a banda?

Laurence: Decidimos montar a banda, pois escutávamos Metal o dia todo, respirávamos Metal 100%, mas era outra formação, sendo Laurence Miranda (guitarras, vocais), Flávio (bateria) e Victor Hugo (baixo). Após 20 anos chamei meu irmão Sylvio para retornar com a banda e convidamos o Sidney e o Talles.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Laurence: Todos os problemas possíveis e imaginários para uma banda de metal underground e independente (Rsss). A carência de público nos shows é um fator preocupante.  Os moleques não vão mais a shows, o que se vê são os caras mais velhos nos shows.

Outro fator preocupante é a estrutura nos shows, aparelhagem e isso faz com que as pessoas não vão ao show, mas esta barreira depende das bandas se posicionarem e cobrar cada vez mais dos produtores.

Mas nada pode tirar o foco de algo que você faz e acredita, o metal corre nas veias e faz você trabalhar incansavelmente para mudar as coisas, entende? Problemas sempre existirão, mas a vontade de seguir em frente é maior! Trabalhamos para o metal e ponto!


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Laurence: Como somos do interior do Estado de São Paulo você já deve imaginar a dificuldade de shows, mas sempre tem alguém organizando algo aqui no Vale do Paraíba. É como disse antes, trabalhamos para o metal e continuaremos na luta para mostrar nosso trabalho e de outras bandas. É assim que o underground sobrevive.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram este tipo de comentário?

Laurence: Totalmente desnecessário. Tem bandas grandes lançando discos espetaculares como KREATOR, SEPULTURA, SUFFOCATION, SLAYER, KRISIUN, e por aí vai...

As pessoas que gostam e amam o metal precisam ajudar e elas ajudam, mas sempre tem uns fracassados que só gostam de criticar negativamente e não ajudam.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Laurence: Organização, sempre! Não é porque você tem uma banda de metal underground que o negócio precisa ser tosco. Pelo contrário, precisamos nos organizar e mostrar que não é brincadeira. É muita coisa envolvida, muito suor e dedicação.

As coisas só dão certo se você organizar, planejar, acreditar e investir. Não espere dos outros, faça você mesmo!


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Laurence: Prestigiem a cena nacional, escutem bandas novas, vão a shows e divulguem as bandas. O público precisa prestigiar, pois o momento é importante para todos!


Links de contato:

Contato para shows: (11) 99788 4169 (Laurence)

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PATRICK PEDROSO (Guitar Orientated Rock/Metal - Joaçaba/SC)


Banda: PATRICK PEDROSO (artista solo)

Início de atividades: Início de 2015

Discos lançados: “Labyrinth”

Formação atual: Patrick Pedroso (guitarras), e músicos convidados

Cidade/Estado: Joaçaba/SC


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Já toquei em algumas bandas da cidade, e até de outras cidades. Mas senti que deveria lançar um trabalho autoral, só com minhas ideias. Sempre gostei muito de músicas instrumentais, e resolvi lançar esse trabalho solo. O incentivo foi a liberdade de fazer um trabalho em que eu pudesse fazer o que eu quisesse, em termos de composição arranjos e timbres. 


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Acredito que o espaço para as apresentações, e a aceitação do publico pelo estilo, ainda mais sendo instrumental.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Aqui onde moro é uma cidade pequena, não há muito espaço pra tocar o meu estilo de música, tenho que estar sempre correndo atrás de eventos pra poder tocar, e a estrutura também não ajuda muito.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Não acredito que o metal esteja morrendo, mas talvez essas pessoas estejam com a mente fechada, existe muita banda boa por aí, temos que valorizar e apoiar as bandas do cenário, se ficarmos focados nas grandes bandas e não dermos espaço para bandas novas, essa ideia que o metal está morrendo vai continuar por um bom tempo.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Acredito que o que falta para cenário é a união e mais respeito entre as bandas e fãs. Pra conseguirmos algo maior temos que nos unir e ter respeito ao trabalho do outro independente do estilo. E as bandas precisam buscar um profissionalismo maior, em vários sentidos, como cumprir prazos, horários, fazer um trabalho de qualidade, para assim poder exigir sem ter medo.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Gostara de agradecer a você que está lendo essa entrevista, seu apoio é muito importante para nós músicos. Ao Metal Samsara pela oportunidade, e assim poder divulgar o meu trabalho, ao amigo Gleison Junior e toda a equipe da Roadie Metal, e aos parceiros da Lince Tattoo.


Links para contatos:

Telefone/whatssap: (49) 98428-3589


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CÉU EM CHAMAS (Hardcore Metal - Itapira/SP)


Banda: CÉU EM CHAMAS         

Início de atividades: 2013

Discos lançados: “Sopro da Destruição” (EP -2014), “Lutar” (EP - 2015), “Infernal” (álbum - 2017)

Formação atual: Rafael Coradi (vocais), Maicon Salvador (guitarras), Alemão Pompeu (guitarras), Frango (baixo) e Betão Job (bateria)

Cidade/Estado: Itapira/SP


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

A banda foi idealizada em uma festa de réveillon do qual Rafael, Betão e Maicon expuseram suas vontades em produzir um som mais extremo, porém ainda sim melódico, visando englobar todas as influências de cada integrante.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Falta de interesse do público em relação a shows e ao material próprio, infelizmente bandas cover são mais valorizadas. Falta incentivo cultural. Falta profissionalismo por parte de produtores de shows, falta de respeito com as bandas no sentido de não proporcionar um equipamento de som decente para as bandas sem falar nas péssimas divulgações dos shows, praticamente só as bandas divulgam os eventos e o pior, nada é repassado em termos financeiros para as bandas.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Não, Itapira já foi referência em Rock, Metal e Hardcore. Infelizmente não há espaço. Ainda possui uma galera, que acompanham e apoiam as bandas, mas ainda sim, não conseguem impulsionar as bandas e os shows.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Esse tipo de comentário é tão absurdo. No mundo, a cada mês temos vários lançamentos de bandas já consagradas e bandas novas. Quem diz que o Metal está morrendo deveria pesquisar mais, a Internet está ai, a informação e acesso é muito rápido e fácil. Ninguém tem interesse em conhecer e buscar novas bandas, as pessoas que dizem isso provavelmente lembram apenas de AC/DC, IRON MAIDEN, METALLICA, GUNS e etc. Não desmerecendo essas bandas, pois são incríveis, mas e as tantas outras bandas que trabalham muito para compor, executar e gravar material, os integrantes bancam praticamente a banda com o próprio dinheiro, deixando muitas vezes de investir em outras coisas e acaba caindo nesse tipo de comentário.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Temos outras questões importantes para resolver no Brasil antes da Cultura, como Segurança, Educação e etc. Porém com a valorização da mesma, creio que diminuiríamos muito índices criminais de um modo geral. Abriria a mente dos jovens tanto para o Metal quanto para outros estilos musicais de qualidade e para várias formas de arte como a literatura, cinema e etc. Além disso, para o cenário prosperar temos que profissionalizar ele em vários aspectos como os produtores, as casas de shows e até mesmo as bandas, infelizmente apenas a vontade e o amor ao estilo não irá ajudar o cenário a dar certo, isso é utopia. Pois querendo ou não, envolve e movimenta dinheiro de todos os envolvidos e isso acaba gerando sempre conflitos quando alguma das partes não fica satisfeita.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Agradecemos a todo apoio de fãs e imprensa. Compareçam aos shows, adquiram o disco físico (lembrando que está disponível para audição totalmente grátis, por isso não há desculpas para não ouvir). Apoiem como puderem. Só assim as bandas consegue levar adiante seus trabalhos. Grande abraço a todos e nos vemos nos shows!


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MORTUO (Black Metal - Curitiba/PR)


Banda: MORTUO

Início de atividades: 2004

Discos lançados: “Old Memories of the Past”

Formação atual: Vox Morbidus – Vocais, todos os instrumentos.

Cidade/Estado: Curitiba/PR


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Vox Morbidus: Foi em 2004, comecei compondo algumas músicas com teclado e efeitos, desde o começo já trabalhava sozinho, era algo do meu agrado.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Vox Morbidus: A maior dificuldade é transformar o trabalho em algo lucrativo, cada vez mais difícil produzir material físico sozinho.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Vox Morbidus: Com esse projeto não participo de eventos, não há como dizer sobre.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Vox Morbidus: Não vejo dessa forma, pelo contrário, acho que e metal e suas vertentes estão em crescimento.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Vox Morbidus: Acredito que as pessoas deveriam apoiar mais as bandas locais, temos muita coisa boa aqui.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Vox Morbidus: Agradeço novamente a oportunidade de esclarecer eventuais dúvidas sobre este projeto.


Links para contatos:
www.mortuo.com

FIREGUN (Thrash/Groove Metal - Guarulhos/SP)


Banda: FIREGUN

Início de atividades: Outubro de 2009

Discos lançados: “What’s the Reason?” (EP 2013), “Back With the Fuck Up!” (Single 2017)

Formação atual: Raimundo Rodrigues (vocais), Ricardo Oliveira (guitarras), Ivan Santos (guitarras, backing vocals), Samuel Martins (baixo, backing vocals), Yuri Alexander (bateria)

Cidade/Estado: Guarulhos - SP


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Raimundo: Éramos amigos de escola, estudávamos todos na mesma sala no segundo colegial do ensino médio, exceto o nosso batera Yuri e sempre tivemos uma grande paixão pela música.

Quando nos conhecemos, tínhamos muitas coisas em comum, inclusive musicalmente.

Cada um já tocava ou estava aprendendo a tocar algum instrumento, começamos a montar um setlist de músicas que gostávamos, principalmente sons voltados para o Hard e Heavy e começamos a nos reunir para toca-las, sem compromisso mesmo, mas o entrosamento foi grande, fomos nos dando tão bem e as coisas iam rolando de tal forma que um ia sempre aprendendo com o outro e  passávamos horas e horas nos finais de semana tocando juntos na garagem de um amigo.

Desde então não paramos mais e as coisas foram se tornando cada vez mais sérias.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Raimundo: Espaço e dinheiro.

Muitas das grandes e mais tradicionais casas conceituadas de São Paulo, acabam que por muitas vezes limitando o espaço para que bandas autorais possam ter a oportunidade de mostrar o seu trabalho ao vivo,  e por aqui temos ótimas bandas das mais variadas vertentes.

E tantas vezes as bandas para ter tal acesso, tem que pagar cotas de ingressos abusivas, para tocar para uma casa vazia em uma matinê de domingo por exemplo.

Mas isso também se deve muito a um determinado público, que por muitas vezes preferem sair de casa e pagar para ver bandas covers, isso ainda vende muita cerveja para os donos de casas de shows e Rock bar.

Procuramos sempre união com todas as bandas que estão no mesmo barco que o nosso, para nos fortalecermos e para juntos fazermos o nosso próprio movimento, conquistando o nosso próprio espaço.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Raimundo: Em Guarulhos, inclusive no nosso bairro,  temos o Don Ramon Rock Bar, que apesar de pequeno, abre espaço para muitas bandas, promovendo ótimos festivais de bandas independentes de vários lugares, não só de São Paulo, mas também de outros estados.

Trouxe também bandas já renomadas como o CLAUTROFOBIA, DANCE OF DAYS, SUPLA, BRUNO SUTTER e etc, e teremos agora em Outubro o VOODOOPRIEST, do qual vamos abrir também o show.

Temos o Deco Music Bar, Ballybagus e o Café filosófico, casas que abrem espaço para novas bandas.

Além disso, temos também a ACRG - Associação Cultural Rock Guarulhos, que reúne muitas das bandas da nossa cidade, afim de  difundir,  preservar e manter sólido o movimento Rock ‘n’ Roll aqui em nossa cidade, promovendo eventos, festivais, reuniões, jams, entre muitas outras coisas.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Raimundo: Para nós, o Metal e suas vertentes só estão acabando para os saudosistas, para as pessoas que não olham  ou não valorizam  o novo  ou  simplesmente não se importam com o tanto de novas ótimas bandas que estão por aí.

Nunca existirá outro IRON MAIDEN ou outro JUDAS PRIEST ou um novo Black Sabbath, mas existem várias novas bandas que estão inovando, fazendo algo atual e que ainda levantam a bandeira e mantém o Metal vivo.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Raimundo: O cenário Underground no Brasil sempre existiu, sempre se manteve como pode, mas infelizmente muitas bandas aqui dentro do nosso país não tem o seu merecido reconhecimento e valorização.

Tanto bandas que já tem um nome, quanto novas bandas que procuram o seu espaço.

É preciso expandir, é preciso união, valorização, respeito, é preciso levar a música independente em lugares onde ela nunca esteve antes.

E se no seu bairro, no lugar onde mora, não existe um cenário, faça-o você mesmo, junte-se a quem tem os mesmos objetivos que você, junte uma galera e faça sua música, seu show, o seu movimento.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Raimundo: Nos vemos por aí pela estrada!!!


Links para contatos:

Instagram: @firegunofficial
Twitter: @firegunofficial


Links para audição:

Youtube: FireGunOfficiall
FireGun (Spotify, Deezer, Itunes, Google Play e Soundclound)