quarta-feira, 1 de novembro de 2017

CARNIÇA - Carniça (Álbum)


2017
Nacional

Nota: 9,1/10,0


Tracklist:

1.      The March (of the Rotten Souls)
2.      Terrorzone
3.      Revolução Farroupilha
4.      War Games to Die
5.      Carniça
6.      The Old Butcher
7.      The Putrid Kingdom
8.      Midnight Queen


Banda:


Mauriano Lustosa - Vocais
Parahim Neto - Guitarras, backing vocals
Marcelo Zabka - Baixo
Marlo Lustosa - Bateria

Convidados:

Augusto Haack - Efeitos e teclados em “The March (of the Rotten Souls)”
Flávio Soares - Vocais em “The Putrid Kingdom”
Fábio Jhasko - Violinos em “Midnight Queen”


Contatos:

Site Oficial:
Bandcamp:
Assessoria: http://heavyandhellpress.com.br/carnica/ (Heavy and Hell Press)

E-mail:

Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Uma das mais admiráveis qualidades em muitas bandas é a resiliência, ou seja, a capacidade delas, contra tudo e todos, resistirem às intempéries da vida e permanecem vivas. E quando são citados certos nomes, por respeito, todo Metalhead que se preza deveria baixar a cabeça em respeito. As marcas e cicatrizes dos anos são medalhas para esses heróis. E de Novo Hamburgo (RS) vem o CARNIÇA, um autêntico Herói (com “H” maiúsculo mesmo) do underground brasileiro. E o quarto disco deles, “Carniça”, mostra que o tempo para esses gaúchos não passa.

26 anos de muita luta são capazes de lapidar muito bem o talento de quem nasceu para fazer música, e o Thrash/Death Metal da banda se mostra vigoroso, atual e agressivo como se fossem garotos, mas se percebe os arranjos fluidos a experiência e os calos que uma vida no underground causa. Mas estes calos é que fazem de “Carniça” um disco precioso, que soa cheio de energia e tesão de fazer música. E se preparem, pois não faltam energia e pegada!

“Carniça” mostra a fúria e energia dos novatos associadas à sabedoria da experiência.

O grupo, juntamente com Augusto Haack, assumiu a responsabilidade de produzir o disco. Embora a sonoridade não esteja 100% aquilo que a banda merece, pois soa um pouco crua demais, com os tons da caixa e algumas bases de guitarra aquém do que poderia ter sido. Mas em termos de clareza, não há do que reclamar, a banda está em ótima forma, com tudo bem claro.

E a arte visual ficou nas mãos de Eduardo Monteiro, que ficou ótima, com capa e contracapa formando um painel único, e a arte mostra a banda em um cenário digno de filmes como “O Massacre da Serra Elétrica” e outros do gênero.

O CARNIÇA é uma banda que não se prende a rótulos. Apesar de serem tratados como uma banda de Thrash/Death Metal, as melodias que fluem de vários riffs e solos é bem sensível, conduções na bateria que não são lá muito convencionais, momentos mais cadenciados e permeados de forte emoção, e muito mais. Sim, o grupo não tem limites, usa de uma estética bem pensada na hora de fazer os arranjos, e isso torna a audição de “Carniça” um enorme prazer.

O disco é introduzido pela climática “The March (of the Rotten Souls)”, com melodias hipnóticas, ótimos teclados, preparando o ouvinte para a pancada que é a rápida e diversificada “Terrorzone”, recheada de muitas mudanças rítmicas, mostrando o talento de baixo e bateria. Mas mostrando que a banda tem diversidade, uma introdução bem melancólica é o ponto de partida de “Revolução Farroupilha”, cantada em português e mostra tempos mais cadenciados e riffs nervosos, sem falar que guitarras e baixo estão mostrando adornos belíssimos, fora as melodias bem sacadas dos solos. Com uma pegada mais voltada ao Thrash Metal (mas sem que deixe de ter momentos mais extremos), temos “War Games to Die”, que mostra vocais muito bons (inclusive com passagens mais limpas, longe do timbre esganiçado normal). Com um jeitão lento envolvente vem “Carniça”, outra cantada em português e cheia de momentos trampados onde as guitarras mostram sua força, bastando reparar nos solos melodiosos (e sem falar que os vocais estão muito bons mais uma vez). Também com um andamento mais lento e bem abrasivo é “The Old Butcher”, mas agora, aquele jeitão Techno Death Metal nos anos 90 surge de maneira espontânea, e como a bateria está bem. Em “Putrid Kingdom”, o grupo exibe uma técnica onde se contrastam momentos bem rápidos com pegada Thrash Metal, e outros um pouco mais lentos onde a influência do Death Metal é clara, e é legal ver a participação de Flávio Soares, do LEVITHAN nos vocais. E como de praxe nos discos da banda, uma versão atualizada para uma banda que os influenciou, e dessa vez, temos uma versão aterrorizante para o clássico Midnight Queen”, do SARCÓFAGO, que tem a participação de Fábio Jhasko (guitarrista do quarteto mineiro na época da gravação original, hoje no PENTACROSTIC), que tocou os violinos nessa versão, que ficou excelente, honrando a original, mas pondo a personalidade do CARNIÇA nela.

Vale lembrar que o tema de “Revolução Farroupilha” tem a ver com um movimento contra os usos e abusos do Império contra o povo. E da mesma forma que Cabanada (insurreição popular, Pernambuco e Alagoas, de 1832 a 1835), Cabanagem (insurreição popular, Pará, de 1835 a 1840), Sabinada (insurreição popular, Bahia, de 7 de novembro de 1837-1838), Balaiada (insurreição popular, Maranhão, de 1838-1841), Revoltas Liberais (revolta liberal, São Paulo e Minas Gerais, em 1842), e mesmo a Guerra de Canudos (insurreição popular-messiânica, Bahia, de 1896 a 1897) são eventos históricos em que o povo lutou contra a opressão, vendo em estados independentes do Império do Brasil uma chance de respirarem aliviados sem os altos impostos da Coroa, e todos foram sufocados à força. Revoltas que deveriam inspirar o povo de hoje à revolta contra os abusos dos poderes Executivos e Legislativos, e não o separatismo entre nós, como brasileiros e Metalheads.

Enfim, “Carniça” mostra todo o poder da evolução, da experiência aliada à personalidade de uma banda que se nega a desistir, que tem sangue nos olhos e que merece a audição de todos.

Ouçam, comprem o disco e bons torcicolos!

Song premiere! NYCTOPHILIA: "Darkness Calls Upon Me"


Polish atmospheric black metal project NYCTOPHILIA sets December 1th, 2017 as the international release date for 5 songs new album!

As a first taster from new album, NYCTOPHILIA premieres first song out of there, entitled "Darkness Calls Upon Me"! Enjoy!



NYCTOPHILIA is one-man Depressive, Atmospheric Black Metal from Poland, created in dark December of 2014.

With concept around nature, darkness, Satanism and emotional bond to the spiritual world and death it will take you on a journey to the unknown realms of your mind and soul.

Submit to Death.

Submit to Darkness...


Vozes raivosas do Brasil para o mundo - Entrevista com AFFRONT


Por Marcos “Big Daddy” Garcia


Não é novidade para ninguém que das cinzas do grupo de Death/Black Metal UNEARTHLY nasceu o AFFRONT, banda de Thrash/Death Metal que tem causado muita comoção no cenário nacional. E verdade seja dita: o primeiro CD da banda, “Angry Voices”, veio para esmigalhar ossos, causar torcicolos e mostrar que Marcelo Mictian (baixo, vocais), Rafael Rassan (guitarras) e Thiago Caneda (bateria) estão dispostos a alcançar um nível mais acima.

Aproveitando a oportunidade em que a banda está fazendo muitos shows e preparando novas surpresas, fomos bater um papo com Mictian, e aqui está.


BD: Antes de tudo, agradeço a oportunidade da entrevista, e vem a pergunta que você já deve estar de saco cheio de responder: o que houve que levou ao fim do UNEARTHLY (que é o que nos aparenta) e à criação do AFFRONT? E quando surgiu a idéia da banda para vocês?

M. Mictian: O UNEARTHLY está parado, na verdade eu estava sem “saco” para continuar com o UNEARTHLY, e também de trabalhar com algumas pessoas que faziam parte da banda que eu criei 1998. Há algum tempo eu já vinha em minha cabeça moldando o AFFRONT, tendo as ideias e compondo músicas e letras, e chegou o momento que eu coloquei tudo em prática e estou muito feliz com tudo que está acontecendo com a banda.


BD: Logo de cara, uma diferença bem singular: o grupo é um trio com apenas um guitarrista. Algum motivo especial para ser um Power Trio? E como se sente sendo o vocalista principal da banda?

Mictian: Na verdade não seria um trio, mas alguns músicos que convidei no momento crucial desistiram, e também eu não seria o vocalista. O vocalista que faria parte da banda também acabou desistindo, desta forma o R. Rassan disse: “Faz você mesmo, canta você, os seus backing vocais no UNEARTHLY é sempre bem feito então canta”. Eu encarei mais este desafio, no começo foi difícil, mas consegui a me adaptar.


M. Mictian
BD: Você tem uma longa e penosa luta dentro do underground brasileiro. Mas apesar das dificuldades, o AFFRONT basicamente lançou “Angry Voices” em seu primeiro ano de vida. Como foi que em um espaço tão curto de tempo vocês conseguiram compor, ensaiar, gravar e tudo mais? Isso não estaria apontando que já havia material composto para a banda antes de ela ser fundada?

Mictian: Sim, é sempre muito difícil as coisas no underground, mas sempre fui muito perseverante, e também é verdade que quando anunciei o AFFRONT, eu já tinha toda uma base para a banda, porque eu já vinha trabalhando nela a algum tempo em “off”, e  também a entrada R. Rassan foi um gás a mais para que as coisas fluíssem bem mais rápidas a ajuda dele foi fundamental para todo esse processo.


BD: Falando um pouco de “Angry Voices”. É de saltar os olhos o nível de produção, feita por você e Rassan, e a mixagem e masterização de primeira de Daniel Escobar. Já havia algo definido de como o disco soaria desde o início, ou já no estúdio experimentaram sonoridades diferentes? Aliás, parabéns, pois a sonoridade do CD é ótima!

Mictian: Como já falei, eu realmente já vinha trabalhando no AFFRONT há algum tempo, compondo músicas e letras, mas uma coisa fundamental é que o “Angry Voices” é um álbum livre, não fizemos força para produzir, deixamos as coisas fluírem de maneira franca e clara. Em nenhum momento procuramos compor o “o melhor riff” ou nos pressionamos a fazer “o melhor dedilhado na guitarra” simplesmente fizemos Metal, fizemos o que fluía de nossas almas.


BD: Apesar de ser rotulada como uma banda de Thrash/Death Metal, a visão musical do AFFRONT é bem mais variada, mais polida sem perder a agressividade. Existem mais influências musicais no bojo de vocês do que o rótulo nos diz? E como foi o processo de composição de “Angry Voices”?

Mictian: “Angry Voices” é um álbum de Metal franco, sem invenções, é puro e simples Metal. Deixamos fluir tudo que nos permeia, não só Metal, mas outros estilos de músicas que ouvimos e que gostamos, e tudo se fundiu de maneira bem sútil, mas tudo girando em torno do Metal. Como disse, não existe mágica nenhuma. Simplesmente deixamos fluir.


R. Rassan
BD: A arte da capa é soberba, feita por Marcelo Vasco. Quais foram as ideias por trás da arte, e como foi trabalhar com Marcelo?

Mictian: Antes de qualquer coisa, o Marcelo Vasco é um excelente artista e um amigo de longa data, trabalhar com ele é sempre gratificante e fácil para mim. A arte tinha que ser rústica, mórbida, enegrecida, como o Metal tem que ser, mas ao mesmo tempo mostra a igualdade do ser humano, trazendo à tona o lado negro da humanidade, toda sua raiva e também sua hipocrisia, seja ela pelo meio da religião, política ou simplesmente por ser humano.


BD: Esta é especial: apesar do teor ácido das letras, a instrumental “Terra Sem Males” vem para recordar a Guerra Guaranítica, enquanto “Mestre do Barro”, que é inclusive cantada em português, é uma homenagem a Mestre Vitalino, famoso escultor nordestino, que é até mais reconhecido fora de nosso país do que por aqui. Como foi que tais temas vieram para a banda? Aliás, esse é um diferencial do AFFRONT: o uso de alguns temas de fundo cultural.
Mictian: Eu sou filho de uma nordestina e um gaúcho que foi criado no Nordeste. Eu cresci ouvindo a cultura Nordestina (eu gosto disso), nunca neguei a ninguém essa minha cultura que eu sempre fui um grande fã. Um dia, o R. Rassan me mostrou aquela passagem que começa a música no pandeiro, eu adorei aquilo gravamos e guardamos. No fim da produção do CD, eu pedi para ouvir aquela melodia do pandeiro, e em meia hora compomos a música foi tudo muito natural. À noite eu fui para casa, e assistindo TV, eu sem querer achei em um canal passando um documentário sobre o Mestre Vitalino, e parecia que a música que compomos e a história dele teriam sido feitas uma para outra, e naquela noite mesmo eu escrevi a letra. Foi magia mesmo (risos), foi natural.


BD: Outro ponto muito interessante do disco é a participação de Marcelo Pompeu, do KORZUS, em “Under Siege”. Como foi que surgiu essa ideia, e como foi que Pompeu entrou na estória?

Mictian: O KORZUS é uma banda que ouço desde moleque, eu fui a vários shows e hoje em dia, com a internet você consegue “algumas vezes” encontrar e falar com pessoas que você admira. E Pompeu foi super-fácil o contato, e eu conversei com ele, mostrei a ideia. Ele também adorou o convite que eu fiz, e a escolha da música foi feita por ele mesmo. Foi bem interessante, porque ele se envolveu para gravar os vocais, não foi aquela coisa “ah me envia aí que eu gravo”. Não, o Pompeu curtiu de verdade fazer essa participação, e para o AFFRONT foi muito gratificante eu agradeço muito ao Pompeu por isso.


Thiago Canela
BD: Sem mencionar os lyric vídeos, existem dois vídeos para divulgar o CD: “Under Siege” e “Conflicts”. Por que justamente eles dois? E qual a mensagem de cada um dos vídeos?

Mictian: “Under Siege” foi a primeira música que eu compus, e ela foi o ponta pé inicial de tudo com o AFFRONT. E de maneira natural se tornou a música que puxaria a banda. Ela fala é sobre as pessoas miseráveis, pobres e abandonadas pelo Estado essas pessoas vivem sobe cerco da igreja que os exploram vendendo a falsa ideia de salvação, essas mesmas pessoas vivem sob o cerco da polícia e sua violência, pois a única forma de presença do Estado nas comunidades e/ou favelas é através da Secretaria de Segurança. “Conflicts” retrata o vício no poder das autoridades e políticos e sua união também com religiões e forças armadas sabe? Essa união que gera muita sujeira, intolerância e miséria, esses homens lutam e fazem qualquer coisa pelo poder e não importa se terão que roubar, matar  e deixar outras pessoas na miséria total.


BD: “Angry Voices” já tem um ano de lançamento, logo, como tem sido a recepção por parte de imprensa e público? Aliás, já existe a possibilidade de lançamento dele no exterior?

Mictian: Apesar de estar trabalhando neste álbum há algum tempo e antes mesmo de anunciar a banda, eu não tinha noção que teria a repercussão que está tendo. Nós conseguimos alcançar coisas importantes em pouco tempo, e esse reconhecimento com certeza nos deixa muito felizes. “Angry Voices” será lançado na Europa em janeiro por uma gravadora francesa, a PolyMorphe Recs. Estamos ansiosos por isso e vamos ver o que irá acontecer.


BD: Aliás, falando em público, as notícias de shows de vocês têm aparecido bastante, o que é um bom sinal. Mas já há planos para o Nordeste e mesmo para tocarem fora do Brasil?

Mictian: Olha, tocar no Brasil é bem complicado, mas estamos fazendo o máximo para estarmos na estrada, se aparecer algo para fazermos o Nordeste, com certeza faremos ou qualquer outra parte do Brasil. O AFFRONT é uma banda de estrada. Vamos trabalhando e tentar alcançar todos os lugares. A Europa eu acredito que faremos no próximo ano (2018). Estamos trabalhando para que aconteça.
  


BD: Apesar de ser um pouco cedo, já existem ideias para conceitos, letras e música para um segundo disco da banda?

Mictian: Eu sou uma cabeça pensante o tempo todo e vou deixando fluir. Sim, já tenho algumas ideias para um próximo disco, um título que é provisório, mas que pode ser definitivo, enfim todo esse esqueleto para um próximo álbum já está se concretizando e tomando forma.


BD: Bem, é isso, agradecemos pela entrevista e deixamos o espaço para sua mensagem aos leitores.

Mictian: O AFFRONT que agradece aos amantes do Metal como nós, “Tamu Juntu”!

Ouça “Conflicts”, música de “Angry Voices”:


Contatos:

Assessoria: https://roadie-metal.com/press/affront/ (Roadie Metal Assessoria)

PSY:CODE Release Official Video for "ISKOLDE ØJNE (Cold Dead Eyes)"


Copenhagen-based modern hardcore group PSY:CODE have released the official video for "ISKOLDE ØJNE (Cold Dead Eyes)," a track from new album "MØRKE". Complete with lyrics sung in Danish, the video can be consumed at: 

https://youtu.be/W508FsJMv1U

"MØRKE" is out now on Pavement Entertainment. The album can be purchased through iTunes and Amazon.

PSY:CODE previously released these official videos for songs from the album:

"Loosen the Tight" (360 video): https://youtu.be/Qt7kVaBY-Zw


"Stay Disappeared": https://youtu.be/RUW2AHOHqMs



PSY:CODE is a band driven by a desire to reach beyond its own boundaries. The band's first two releases, "Delusion and Cause" and "Neglect", were met with critical acclaim by critics worldwide. The praise was not met with complacency and PSY:CODE set the bar higher when writing their third album. "MØRKE" is a natural progression, but remains grounded in the roots planted by its predecessors.

Over the years PSY:CODE has supported several major acts, including Slayer, Mastodon, Amon Amarth, Trivium, Gorefest, Illdisposed and Artillery. The band has toured extensively in their native Denmark and throughout Europe. 


"A war machine in step with the times."
 - TrueMetal.it

"Big, beefy metal riffs coupled with industrial elements that hark a very disturbed bastard child of FEAR FACTORY and MESHUGGAH."
 - The Independent Voice

"These guys are brilliant. They can go from one genre of metal to another with ease."
 - Project Metal Music

"Just a ton of different ideas going on with Psy:code's third release, MØRKE. Death metal, hardcore, post-metal, groove metal, the list could continue on..."
 - Dead Rhetoric

"Psy:code brings the scream!"
 - Moshpit Nation

"One of the best new bands you should be listening to."
- Source Webzine


Source: Clawhammer PR

Noisey en Español Premieres HeadCrusher's "Seismal" Video


Noisey en Español has premiered the official video for "Seismal" from Austin, TX-based Extreme Metal quintet HeadCrusher. The song is taken from the band's latest album "Death Comes with Silence"

The video was directed by David Hall (aka "Uneasy Sleeper") who has directed videos for Pentagram, The Melvins, Ken Mode, and Misery Index. Enjoy! 


HeadCrusher released "Death Comes with Silence" on July 28. Purchase and/or stream it at:


"Death Comes with Silence" offers fans and newcomers alike a new level of dense, unfettered brutality! The music will grab you and will not let go. After relocating to Austin from Colombia in 2008, HeadCrusher have carved their place in the growing Texas scene. Their fast execution and ferocious delivery has taken their music to international stages in support of some of the best metal acts in the world. 

"An Austin, Texas/Colombian band with killer riffs and moxie to spare are set to release a gathering of ballsy tracks."
- Blood Rock Media

"Furious. Intense. Complex. Groovy. Aggressive. Brutal. A high speed attack on your senses."
- Lords of Metal

"Death Comes With Silence speaks of the warrior spirit forged after 15 years on the road."
- Rolling Stone (Colombia)

"Pissed-off malevolence."
- Dead Rhetoric

"Modern thrash metal, contemporary hardcore, and a good dosage of death metal. An impressive mixture of ferocity."
- Metal-Temple

"A quality album." 4.5/5
- Project Metal Music

"The stripped back death metal approach is very well done here with a great supply of catchy riffs."
- Demons Zone

"Extremely hard, rhythmic, and melodic."
- Slovak Metal Army

"Force rooted in speed and melodic aggressiveness."
- Necromance


Track Listing:

1. Ignis Fatuus (Intro)*
2. Seismal
3. A Plague Upon Us
4. Black Hearted Demons
5. Trails of Devastation
6. Intermission
7. Fatal Error
8. Eternal Butchery
9. Death Comes With Silence
10. I am Death (Outro)**
11. Gritos Del Sur (Bonus Track)***


*Intro written and recorded by Rolando Ramos Torres
** Outro written and recorded by David Coloma
***Special Guests Vocals on Gritos Del Sur by: 
-Fabio Marin (Internal Suffering)
-Diego Rojas (Colapso)
-Hooseman Adame (Kilcrops)
-Alex Okendo (Masacre)

All songs written and recorded by HeadCrusher

Produced by: HeadCrusher and Jesse Gander 
Assistant Engineer & Additional Production: Gustavo Adolfo Valderrama 
Mixed by: Jesse Gander 
Mastered by: Stuart Mckillop 
Recorded in October 2016 at the following studios: The Noiz Faktory (Georgetown, Texas)/ La Casa Del Mal (Austin, Texas)/ Buziraco's Lair. 
Mixed and Mastered January 2017 at: Rain City Recorders (Vancouver, Canada) 
Art by: Waguna Wiryawan


HeadCrusher is:

Alejandro Ospina: Drums
Carlos Ramirez: Guitar
David Coloma: Guitar
Gustavo Calderon: Bass
Kike Valderrama: Vocals


Source: Clawhammer PR