2017
Selo: FCMetal
Importado
Nota: 8,7/10,0
Tracklist:
1. Hate
Spilled Over
2.
Trioxynon
3. Spells
Death
4. Season
of Brutality
5. Dead Man
Walking
6. Brink of
Destruction
7. Mask of
the Villain
8. Careful
What You Wish For
9. Silence
10. Bone
Head
11. All the
Pain
Banda:
Lou St. Paul -
Vocais, guitarras
John Stevens - Guitarra
base
Kelly Conlon - Baixo
Todd Bertollette - Bateria
Contatos:
Site Oficial: https://killprocedure.hearnow.com/
Facebook: https://www.facebook.com/KillProcedure
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Assessoria:
E-mail:
Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
Existem casos de discos que só acabaram sendo lançados muitos
anos após seu tempo de gravação, e o mais interessante é que eles não perdem seu
brilho, seu “appeal” de peso. E o grupo norte-americano KILL PROCEDURE é um desses, e tenha certeza: “Brink of Destruction” é um disco muito bom.
Para aqueles que não sabem, “Brink of Destruction” era para ter sido o segundo disco do WINTERS BANE, banda que teve Tim “Ripper” Owens nos vocais antes de
este ir para o JUDAS PRIEST. E este
disco foi gravado em 1995, e somente agora, 22 anos depois, ele é lançado.
Nele, percebemos um Thrash Metal melodioso e envolvente que muitas vezes
aparenta aos ouvidos um Metal tradicional moderno, tamanha a carga melódica que
o grupo tem. Mas o mais interessante é que, mesmo não sendo inovador, este
álbum é extremamente ganchudo, daqueles que você ouve e quer ouvir mais e mais,
pois a banda sabe lançar mão de melodias se fácil assimilação, mesmo mantendo
um alto nível de agressividade à lá TESTAMENT
e MEGADETH.
Ou seja: é ótimo, música para bater cabeça e dar torcicolos
prolongados!
A produção de “Brink
of Destruction” é muito boa. Mesmo após 22 anos, a clareza necessária para
se entender o que a banda está tocando é de primeira, e o balanço entre agressividade,
peso e melodia que vem da música do grupo é de alto nível. Tudo bem feito,
aliás, até melhor que a sonoridade de muitas bandas atuais, em especial as que
buscam aquele som tosco para se assemelharem aos “anos 80”.
A capa do disco, muito bonita por sinal, é um trabalho da Moonring Art Design, com edição final
feita pelo artista espanhol David Figueiras,
e dá toda a idéia do conteúdo lírico do disco.
E os anos não erodiram o trabalho que “Brink of Destruction” mostra, pois temos uma forma de Heavy/Thrash
Metal bem arranjado e dinâmico, com vocais bem legais, uma dupla de guitarras
furiosa, e uma base rítmica de muito peso. Com uma técnica bem interessante, o
estilo musical do KILL PROCEDURE vai
sendo mostrado de tal forma que, ao final da última canção, começamos tudo mais
uma vez.
11 canções de primeira nos aguardam no álbum, sendo os
grandes destaques a energia envolvente que fui dos riffs de guitarras em “Hate Spilled Over”, as melodias
típicas do US Metal que fluem dos andamentos ganchudos de “Trioxynon” (que lindas melodias das guitarras, diga-se de passagem),
a pegada mais introspectiva e melancólica de “Spells Death”, o peso cavalar que flui de “Dead Man Walking” (que tem um jeitão mais técnico, onde baixo e
bateria dão um show) e de “Brink of
Destruction” (esta com bons vocais, refrão de primeira e riffs insanos), os
duetos de guitarra à lá NWOBHM de “Mask
of the Villain” e suas passagens cheias de contrastes introspectivos, e a
porradíssima e instigante “Bone Head”
(que tem um jeitão mezzo TESTAMENT/METALLICA
de primeira).
Esperemos que o KILL
PROCEDURE tenha vindo para ficar, pois a banda é de primeira, e “Brink of Destruction” nos mostra como
eles são promissores.