segunda-feira, 23 de outubro de 2017

MINDS THAT ROCK - Brazilian Heavy Metal Compilation (Coletânea)


2017
Nacional

Nota: 8,0/10,0

Tracklist:

1.      AS DRAMATIC HOMAGE - Enlighten
2.      BLOODY - Cancro
3.      CERBERUS ATTACK - Face Reality
4.      CHAFUN DI FORMIO - Discurso
5.      DARKSHIP - Eternal Pain
6.      DYSNOMIA - Spiralling Into Oblivion
7.      ELIZABETHAN WALPURGA - Infernorium
8.      ENCÉFALO - Blessed by the Wrong Choice
9.      ENDRAH - Priced Out Of Paradise
10.  GESTOS GROSSEIROS - The Ambition
11.  LOSNA - Mesmerized By Rotten Meat
12.  MAVERICK - Upsidown
13.  PATO JUNKIE - Atos Terroristas
14.  SACRIFICED - Shame
15.  THE WASTED - Heritage
16.  VETOR - In the Sound of the Wind
17.  YEKUN - The Last Sound of Silence


Contatos:


Por Marcos “Big Daddy” Garcia


E cada vez mais, as coletâneas estão ressurgindo, após alguns anos em que elas basicamente desapareceram. E sempre é bom relembrar a importância das mesmas: a diversidade musical, ou seja, é claro que terão bandas de estilos diversificados, e poderão saber de tudo que tem aparecido no cenário em termos de gêneros de Metal. E este volume de “Minds That Rock” vem bem a calhar, ainda mais que a Shinigami Records mais uma vez vem em defesa do Metal nacional e coloca a coletânea nas lojas.

A concepção de “Minds That Rock” é a mesma de sempre: apresentar o maior número de bandas, dos mais variados gêneros de Metal e Rock, que seja possível. E ela nasceu da parceria da Shinigami Records com a Metal Media, famosa assessoria de imprensa de Mococa (interior de SP). Por isso, o “cast” é composto exclusivamente de bandas que pertencem ao “roster” da assessoria. Logo, se preparem para um material bem diversificado, mas sempre de alto nível.

Sobre produção musical, é preciso deixar claro que este “assemble” de bandas com formas e estilos diferentes de se fazer música nos dá um leque de sonoridades muito amplo, logo, a sonoridade oscila conforme o estilo da banda que está tocando. Mas todas estão muito bem, já que a gravação precisa estar aliada ao que a banda faz musicalmente.

Podemos dizer que cada banda possui seu charme próprio e uma delas irá fazer com que você se apaixone. Todas as 17 são ótimas, indo do trabalho mais AvantGarde do AS DRAMATIC HOMAGE (Rio de Janeiro/RJ) em “Enlighten”, passando pelo Thrash Metal furioso do BLOODY (Hortolândia/SP) com “Cancro”, e do MAVERICK com “Upsidedown” (ambas mostrando uma pegada mais moderna à lá PANTERA), do CERBERUS ATTACK (São Paulo/SP) em “Face Reality” (com um jeitão mais Old School bem similar ao Thrash Germânico), e do LOSNA (Porto Alegre/RS) com “Mesmerized By Rotten Meat” (com um jeito agressivo que esbarra no Death Metal vez por outra), o Thrash/Death Metal brutal e de esmagar ossos do DYSNOMIA (São Carlos/SP) em “Spiralling Into Oblivion” e do ENCÉFALO (Fortaleza/CE) em “Blessed by the Wrong Choice” (a energia de ambas as bandas é de doer os dentes), a raiva Hardcore/Crossover do CHAFUN DI FORMIO (Ituiutaba/MG) em “Discurso” e do ENDRAH (São Paulo/SP) em “Priced Out of Paradise” (o primeiro grupo mostra um lado mais tradicional, e o segundo já tem uma vibração mais moderna), a opressão Death/Grindcore mal encarado do GESTOS GROSSEIROS (Guarulhos/SP) em “The Ambition”, a mistura agressiva e rascante do THE WASTED (Tatuí/SP) em “Heritage” (misturem Thrash, Death, Black e outros, e terão uma idéia do que o grupo faz), e o Heavy/Black Metal ríspido e bem feito do ELIZABETHAN WALPURGA (Recife/PE) em “Infernorium” (um jeitão bem MERCYFUL FATE permeia as melodias do quinteto); e passando enquanto das vertentes mais trabalhadas e melodiosas como o DARKSHIP (Porto Alegre/RS) e seu jeito sinfônico e moderno em “Eternal Pain” (a banda tem um enfoque bem experimental em muitas partes), a pegada melodiosa e pesada do SACRIFICED (Belo Horizonte/MG) em “Shame”, e o Metal moderno e agressivo do VETOR (Santos/SP) em “In the Sound of the Wind”; além dos irrotuláveis PATO JUNKIE (Patos de Minas/MG) em “Atos Terroristas” (uma vibe alternativa/Metalcore preenche a canção) e YEKUN (São Paulo/SP) em “The Last Sound of Silence”. Todos tem seus pontos positivos, seus próprios valores e potenciais musicais a serem explorados.

Algumas bandas já possuem álbuns próprios, outras já estão perto disso. Mas todas elas possuem potencial e podem dizer muito ao coração dos fãs, logo, arrumem suas cópias e divirtam-se.

RAGE - Seasons of the Black (Álbum/duplo CD)


2017
Nacional

Nota: 10,0/10,0
  
Tracklist:

Disco 1 (Seasons of the Black):

1. Season of the Black
2. Serpents in Disguise
3. Blackened Karma
4. Time Will Tell
5. Septic Bite
6. Walk Among the Dead
7. All We Know is Not
8. Gaia
9. Justify
10. Bloodshed in Paradise
11. Farewell

Disco 2 (CD bônus):

1. Adoration
2. Southcross Union
3. Assorted by Satan
4. Faster than Hell
5. Sword Made of Steel
6. Down to the Bone


Banda:


Peter “Peavy” Wagner - Vocais, Baixo
Marcos Rodríguez - Guitarras, backing vocals
Vassilios “Lucky” Maniatopoulos - Bateria, backing vocals


Contatos:

Bandcamp:


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


O Metal germânico é apaixonante, e ao mesmo tempo, de igual importância aos seus similares dos E.U.A. e da Inglaterra, formando assim o tripé que sustenta o Metal mundial. Desta forma, fugindo dos nomes mais proeminentes, muitas bandas “cult” existem, e que se não são tão aplaudidas e reverenciadas como os gigantes, são extremamente importantes para a consolidação do gênero. Uma delas é o trio RAGE, que completa 31 anos de vida com mais um disco de primeira, “Seasons of the Black”.

Desde que o grupo mudou de nome em 1986 (se chamavam AVENGER, mesmo nome de um grupo inglês da época), o trio tem destilado uma mistura do bom e velho Metal “Made in Germany” com aspectos do Metal tradicional, sempre primando pelo uso de uma fórmula simples: peso+melodia+agressividade. A diferença é que o grupo sempre tira um coelho da cartola e vem com o mesmo estilo, mas alguma coisa se diferencia do que eles já haviam feito anteriormente. E como já havíamos ouvido em “The Devil Strikes Again”, o grupo está soando mais moderno e vigoroso, mas ainda melodioso. Desta forma, o RAGE nunca soa datado ou velho, mas sempre cheio de energia, sempre se renovando, e assim, capaz de cativar novos fãs.

Assim como no disco anterior, o produtor é o próprio trio, sendo que Marcos Rodríguez fez a engenharia sonora. Por sua vez, o mago sueco Dan Swanö ficou responsável pela mixagem e masterização de “Seasons of the Black”, sendo que “Peavy” sempre comanda tudo como produtor executivo. Tudo para garantir que a sonoridade esteja de alto nível, forte e pesada, mas ainda assim bem limpa, permitindo que as melodias do grupo sejam compreendidas sem problemas. Ou seja: tudo está no melhor nível possível, encaixado com o que o grupo sonoramente precisa.

A arte gráfica para a capa é de Karim König, que ficou ótima e sombria, antenada com o que o grupo quer transmitir com o nome do disco. Já o encarte e tudo o mais estão excelentes.

Como dito antes: o estilão do RAGE não mudou em nada, continua a mesma coisa. A diferença está o “insight” da banda, que preferiu manter a pegada mais atual que já estava clara em seu disco anterior. Poderíamos até dizer que a banda deu sequência ao que fez nele, mas com tudo mais coeso, já que “Seasons of the Black” é o segundo disco com essa formação. E a versão nacional tem um CD bônus, tornando a aquisição do disco ainda mais prazerosa.

O disco é excelente. Abrindo com a pegada pesada e vigorosa de “Season of the Black” e seu refrão de primeira (“Peavey” continua cantando muito), mesmos elementos que permeia “Serpents in Disguise” (que tem um andamento mais ameno, com focando bastante nas melodias das guitarras e no refrão de primeira), as linhas melódicas de peso recheadas com leve toque de azedume agressivo de “Blackened Karma” e de “Time Will Tell” (ambas com ótimos backing vocals melodiosos, além do ótimo trabalho de baixo e bateria), o peso abusivo de “Septic Bite”, “Walk Among the Dead” e “All We Know is No”, todas com ótimo contraste entre melodia e modernidade, fora o show de baixo e bateria. Além delas, o disco fecha com quatro faixas que formam “The Tragedy of Man”, uma epopeia que narra o surgimento do homem (na introdução “Gaia”, curta e apresentada em uma forma introspectiva), a falta de respeito à vida do próximo que é baseada na impossibilidade de se trazer uma vida da morte através de mais morte (como visto na energética e envolvente “Justify”, que nos apresenta um refrão de primeira), a brutal colonização e apagar de culturas antigas por homens “civilizados” (apresentada em “Bloodshed in Paradise”, uma canção mais simples e direta, com mudanças entre tempos mais amenos e outros mais agressivos, mostrando riffs com forte dose de melancolia), e o fim da espécie dominante, uma vez que esta não se harmoniza com a natureza e segue seu curso (algo que fica claro em “Farewell”, uma tocante canção que fica entre uma balada e uma pancada de peso melodioso e intenso), fechando o CD com chave de ouro.

No CD bônus, temos regravações da época em que a banda ainda se chamava AVENGER, do álbum “Prayers of Steel” (de onde vieram “Adoration”, “Southcross Union”, “Assorted by Satan”, “Faster than Hell”, e “Sword Made of Steel”), e do EP “Depraved to Black” (onde está a versão original de “Down to the Bone”), que ganharam uma roupagem mais moderna, mas mantendo as linhas melódicas originais. Percebe-se claramente a influência de JUDAS PRIEST e MOTORHEAD vindo dessas canções, e ainda bem que o trio resolveu dar-lhes este tratamento, pois elas merecem uma nova chance, uma vez que o selo original de ambos os lançamentos era muito pequeno e nem todos puderam conhecer o potencial deles. E digamos de passagem: são tão boas que esperemos que a banda as toque ao vivo nessa turnê atual.

Não tem jeito: o grupo pode não ser um gigante do gênero, mas o RAGE é sempre relevante.


MEGAIRA - Power, Lies and Death (Álbum)


2017
Nacional

Nota: 8,7/10,0


Tracklist:

1. Rising of the King
2. Power, Lies and Cruelty
3. Ariadne’s Thread
4. The Fall of Minotaur
5. Dedalus and Icarus Scape
6. Corona Borealis
7. End of a Reign
8. Erinyes


Banda:


Paulo Schmidt - Vocais
Annia Bertoni - Vocais
Paulo Melo - Guitarras
Tiago Souza - Baixo
Murillo Vuldroph - Bateria


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Assessoria:


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


O conceito “luz e sombra”, bastante utilizado no quando o assunto são as vertentes das artes, é uma concepção em que a mescla de contrastes díspares entre si convivendo harmoniosamente, sem que existam problemas. E aplicado em termos musicais, cria uma música em que momentos mais melodiosos e outros mais extremos se mesclam, uma proposta bastante ousada. E nisso, o quinteto MEGAIRA, de São Bernardo do Campo (SP), se mostra um baluarte, como se ouve em “Power, Lies and Death”, primeiro disco do grupo que acaba de ser lançado pela Shinigami Records.

Usando a mistura de aspectos do Power/Heavy Metal com elementos do Thrash, Death e Black Metal, temos em mãos uma música híbrida, de bom gosto e que soa com muita energia. Apesar dessa proposta não ser algo novo, a abordagem do grupo dela é algo muito pessoal, com o enfoque no uso de uma sonoridade onde as melodias fluem das guitarras (e não dos teclados, como ocorre muitas vezes), usando de uma base rítmica de peso e boa técnica, além dos timbres vocais oscilarem entre rasgados e guturais, além de vocais femininos muito bem encaixados e alguns toques de teclados aqui e ali. Ou seja, existem belíssimas surpresas em “Power, Lies and Death” para nossos ouvidos.

É muito bom o trabalho de Luiz Portinari na produção, mixagem e masterização do álbum, e é preciso citar que existem mixagem e masterização adicionais feitas por Thiago Oliveira. Isso permite que a música da banda tenha um bom equilíbrio musical entre a agressividade e a clareza, entre o peso e a melodia. Nisso, os arranjos aparecem, mas os timbres dos instrumentos poderiam ser um pouquinho melhores (mas isso não quer dizer que estão ruins, longe disso).

A arte visual, um trabalho de Leandro Furlanetto, ficou bem feita, pois fora a capa (trabalhada em tons mais escuros), o layout foge do comum das artes gráficas, do uso de cores mais costumeiras para o gênero, preferindo algo mais claro.

Luz e sombra preenchem “Power, Lies and Death”, seja pelos arranjos dinâmicos do quinteto, seja pelo requintado “insight” da banda. Essa junção de aspectos extremos com melodias bem definidas rende bem nas mãos do quinteto, que mostra bom domínio técnico e sabe o que está fazendo.

Embora o quinteto mostre um trabalho ótimo no disco como um todo, fica óbvio que se destacam a mais cadenciada e opressiva “Power, Lies and Cruelty”, cheia de boas mudanças rítmicas e ótimos duetos vocais; os riffs instigantes de “Ariadne’s Thread” e seu refrão azedo e adornado de belas passagens de teclados; o andamento mais cadenciado e trabalhado de “Dedalus and Icarus Scape” e suas melodias envolventes (baixo e bateria estão ótimos, sem falar nas passagens de teclados), com os mesmos elementos permeando a envolvente “Corona Borealis”, e a energia crua e intensa que flui dos arranjos dinâmicos de “Erinyes”. E sim, a banda usa muito de mitologias em suas letras.

Sim, o MEGAIRA possui muito talento, mas ainda pode ir mais longe. Por agora, “Power, Lies and Death” é um disco de primeira.

DAVID ELLEFSON: fala com exclusividade ao Maximus Music Channel


Por Isabele Miranda & Renata Penteado


A banda MEGADETH se apresenta no próximo dia 31 de outubro, em São Paulo, no Espaço das Américas, e no dia 1º de novembro, no Rio de Janeiro, no Vivo Rio. Em entrevista pingue-pongue exclusiva, o baixista David Ellefson fala sobre a banda e shows que acontecerão no Brasil.


1 - Você estará aqui em um feriado brasileiro, 2 de novembro. É o dia da morte. Você tem alguma superstição em relação à isso?

Parece o momento perfeito para um show do MEGADETH! Brincadeiras à parte, o Rio não é uma cidade em que realizamos shows todas as vezes que vamos ao Brasil, então estamos entusiasmados com esse show. O feriado torna isso muito mais especial para os nossos fãs.


2 - Dentro do mundo do Heavy Metal, podemos dizer que a banda alcançou o sucesso?

Creio que sim. Mas o sucesso é muito mais do que apenas vendas e dinheiro ganho. É realmente sobre a conexão com as pessoas. Desde o início, pudemos sentir que nossa música estava se conectando e fazendo fãs. Nossa primeira visita ao Brasil no "Rock In Rio" de 1991 nos provou que nos conectamos bem com os fãs da América do Sul. Então, Brasil e Rio, tem sido um lar especial para o MEGADETH.


3 - Qual o melhor álbum que você ajudou a criar?

Honestamente, eu gosto de todos e sinto que todos têm um lugar especial na história do MEGADETH. Eu ajudei na criação de todos os que eu executei. Com o meu papel na banda, sinto que, às vezes, consigo ser um artista em minhas próprias expressões, mas outras vezes sou um papel solidário na seção de ritmo como baixista. De qualquer forma, é uma parte crítica da química para a banda e um álbum. Eu também sinto o mesmo sobre os outros membros.


4 - Como foi a experiência de tocar com os brasileiros do Soulfly?

Essa foi uma grande experiência musical e pessoal. Max é tão único e adoro o modo como ele traz sua influência brasileira em tudo o que ele faz. Ele é tão autêntico e sua música é inegável para Heavy Metal como gênero. Trabalhar com ele era muito relaxante, criativo e divertido. Ele me deixou tocar e fazer o que eu entendia nas músicas. Provavelmente foi o show de Metal mais relaxante em que toquei, mesmo com músicas tão brutais e pesadas.


5 - Existe algum padrão para usar os dedos ou as palhetas de guitarra?

Eu gosto do som da palheta mais do que qualquer coisa, especialmente em Hard Rock e Metal. Além disso, a palheta me permite tocar os riffs de guitarra intrincados e rápidos no baixo. Para mim, combina as melhores técnicas de Metal.


6 - O MEGADETH só perde para IRON MAIDEN se compararmos o numero de vezes em que eles vieram aqui no Brasil. Qual é a sua conexão com o Brasil?

Bem, sempre houve uma conexão estreita com a música do MEGADETH e com o povo brasileiro. E, agora com Kiko (Loureiro) na banda, acho que a conexão brasileira realmente encontrou seu caminho.


7 - Vocês estarão aqui no dia 1 de novembro para um show no Rio de Janeiro, quais são as expectativas para voltar novamente ao Brasil?

Não há lugar no planeta como o Rio. As pessoas, as praias, a sensação que você sente quando você está na cidade. Mesmo uma foto da cidade em um cartão postal diz que é um dos lugares mais acolhedores e convidativos do planeta. Então, mesmo para nós do MEGADETH, a cidade convida um sentimento extra para nós quando executamos shows lá. E, como é a nossa primeira vez desde o lançamento do álbum "Dystopia", o show do dia 1 de novembro permitirá que o público experimente as músicas desse álbum, a nova formação de Kiko (Loureiro) e Dirk (Verbeuren), e também um novo e diferenciado palco. Deve ser uma noite muito especial!


8 - Você gostaria de deixar uma mensagem para seus fãs?

Rio! Nós não podemos esperar para vê-los e tocar para vocês mais uma vez! Obrigado pelo seu espírito de Heavy Metal...Novembro 1 será a nossa noite juntos mais uma vez!!!!

David Ellefson