Início de atividades: 2011
Discos lançados: EP “Infernal Domain”
Formação atual: Camila Andrade (baixo, vocais), Gesiel Coelho (bateria),
Guilherme Aguiar (guitarras)
Cidade/Estado: Goiânia- GO
BD: Como a banda
começou? O que os incentivou a formarem uma banda?
Camila: A banda
teve início em 2011 com o Gesiel,
que tinha imensa vontade de ter um projeto voltado para o Death Metal, na época
ele era guitarrista, e começou também nos vocais da banda e me convidou para
tocar baixo, daí partimos a procura de baterista para fechar a formação como um
power trio. O maior incentivo penso que seja gostar muito de Death Metal!!
BD: Falem um
pouco sobre o atual EP. Como foi feito a parte de composição, gravação e como
foi lançamento?
Camila: As
composições das músicas no geral são feitas pelo Geisel, e em estúdio de ensaio são finalizadas e lapidadas com a
banda toda. O EP “Infernal Domain”
foi gravado ao vivo aqui em Goiânia mesmo, a banda já estava caminhando para
quase 5 anos de formação, surgiu uma mini turnê para fazer no Sul do país e
como não tinha nenhum material físico optamos pelo EP ao vivo, algo mais
rápido. Foi lançado no final de 2016 e agora em 2017, depois da parceria com a Sangue Frio Produções, já está
disponível nas plataformas digitais.
BD: Quais as
maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?
Camila:
Costumamos dizer que para nós a maior dificuldade está nas constantes mudanças
de formação, encontrar dentro do nosso cenário pessoas que encarem a banda e a
estrada com a mesma visão proposta desde o início que é tocar por todo o país e
fora também. E depois o lado financeiro já que todos nós temos que trabalhar,
não podemos viver exclusivamente para a banda e tudo que envolve ensaio,
equipamento, gravação, viagens tem custos, muito altos por sinal, tanto para
bandas como para produtores.
BD: Como estão as
condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com
regularidade? A estrutura é boa?
Camila: Em
Goiânia acontece um ou dois grandes eventos no ano que consideram de ótima
estrutura, alguns deles já tivemos a honra de tocar abrindo para bandas como KRISIUN, KORZUS, VIOLATOR, e outras, os
demais eventos são feitos em pubs e estúdios, uns com bons equipamentos outros
nem tanto, mas a galera comparece e as bandas se viram como podem para fazer a
coisa acontecer. Tocamos sim bastante em Goiânia, até duas vezes por mês
geralmente.
BD: Hoje em dia,
muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo,
e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de
comentário?
Camila: Com
certeza o Metal é imortal não vai desaparecer. Os mestres se vão, mas deixam
seu legado, suas histórias que inspiram quem está chegando na cena e quem já
faz parte dela. Se depender de nós, estamos ai na correria fazendo o possível para
isso não acontecer.
BD: Em termos de
Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?
Camila: Na minha
humilde opinião (risos) o que tenho visto é que está faltando o reconhecimento
e valorização da própria galera brasileira ao que tem aqui no nosso país, temos
excelentes músicos, excelentes bandas, materiais de qualidade que nem dá para
acompanhar. Muitos headbangers têm bagagem e história para compartilhar e
acrescentar, mas infelizmente no meio há uma minoria de “dinossauros” do Metal
que por que viveram em uma época de difícil acesso aos materiais, que enviavam
cartas, gravavam fitas uns para os outros e tal, dizem ter vivido o metal
verdadeiro e não valorizam a cena atual. Cada época tem suas características
estamos na época de compartilhar, curtir, tudo é acessível, a nossa fase é
agora então vamos dar o máximo agora. E que os donos de estúdios e pubs com
equipamentos foda, por favor abram espaço para o metal extremo também.
BD: Fale um pouco do recente
videoclipe lançado. Como foi trabalhar nele e produzi-lo?
Camila: O vídeo mais recente da
faixa “Battle of Armageddon” foi
proposto para lançar a nova formação com o Guilherme na guitarra, que tem
somado muito para banda já que a parte de produção de áudio e vídeo foi feita
por ele. Fizemos tudo de forma bem tranquila coletando as imagens no estúdio de
ensaio e o áudio pela Blastbeat
Records que é de produção do Guilherme.
BD: Quais são os
projetos futuros da banda?
Camila: Tocar sem
parar, pegar a estrada, fazer novas parcerias, conhecer galera nova fazer
amizades em diferentes regiões do Brasil. E não deixando de lado a produção de
um disco de qualidade agora para 2018, com esse material pronto faremos
divulgação mini-turnê pelos países latinos e quem sabe Europa!
BD: Deixem sua
mensagem final para os leitores.
Camila: Muito
obrigada a vocês do Metal Samsara por mais uma oportunidade de estar
disseminando nosso trabalho, fortalecendo o Death Metal, uma hora participar
dessa entrevista, para a galera aqui, curtam a página do ARMUM, nos procurem nas redes sociais para trocar ideias, para
fazer convite para shows!! Valeu até a próxima...
Links para contatos:
E-mail:
ARMUMdeath@gmail.com
Links para audição:
Veja o vídeo para “Battle of Armageddon”