2017
Selo: Independente
Nacional
Nota: 9,6/10,0
Tracklist:
1.
Manipulation
2. Get
Ready
3. Tarred
With the Same Brush
4. Burning
All
5. Death
Knocks On My Door
6. Kill
7. Pain
8. Tribal
Wars
9. Unbroken
Banda:
Jonathan Carletti - Vocais
Fernando Cezar Junior - Guitarras
Gustavo Razia - Baixo
Luke Santos - Bateria
Contatos:
Site Oficial: https://www.weaklessmachine.com/
Facebook: https://www.facebook.com/w.machineband/
Twitter: https://twitter.com/wmachineband
Instagram: https://www.instagram.com/w.machineband/
Bandcamp:
Assessoria: http://www.metalmedia.com.br/weaklessmachine (Metal Media)
E-mail: w.machineband@gmail.com
Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
E eis que uma das grandes revelações do ano mostra a cara.
Vindo de Porto Alegre (RS), o trio WEAKLESS MACHINE já chega na voadora com “Manipulation”, seu primeiro álbum, mostrando que com eles,
limites, estilos e definições só servem para serem pulverizados! Sim, eles
estão a fim de fazer algo diferente, e estão querendo fazer troos bobos
arrancarem os cabelos de raiva, recalque e inveja!
O rótulo Modern Metal lhes cai bem, mas nem de longe é capaz
de explicar a imensidão criativa do grupo. Eles usam de tradicional, Thrash
Metal, Metalcore, alguns toques de música regional brasileira, e seja lá mais o que for para criar uma música única,
agressiva e cheia de melodia, mas agressiva, permeada por um Groove moderno e
envolvente. Se me permitem fazer uma comparação, estamos diante do PRONG
brasileiro. Sim, eles são bem diferenciados, não tem jeito. E sua música é
agressiva, mas com melodias envolventes, cheia de energia e personalidade. É
para bater cabeça até o pescoço doer!
Explicando em poucas palavras: é único e ótimo!
A produção sonora é de primeira, mais um trabalho excelente
de Renato Osório (guitarrista do HIBRIA), que soube dar ao grupo uma
qualidade sonora mais do que adequada para a música deles: pesada, intensa,
azeda nos locais certos, mas cristalina, o que faz com que o ouvinte consiga
absorver melhor o que essas caras fazem musicalmente. E os tons dos
instrumentos estão ótimos, agigantando o trabalho deles.
A arte da capa é de Tiago
Masseti, com uma imagem bem soturna e visualmente agressiva, uma clara
referência ao futuro que aguarda a humanidade se continuarmos nesse caminho. E
ela transparece a música do grupo.
Sem dó dos pescoços alheios, o WEAKLESS MACHINE veio para causar alvoroços (e queixas por parte
dos “troos” haters de internet), pois o grupo simplesmente se nega a seguir
padrões. Eles seguem apenas a intuição deles, e dane-se o que os outros
pensarem. E nisso, eles criam arranjos fascinantes, pegadas bem envolventes e
melodias ganchudas, mas sempre com uma agressividade de chega a pingar dos
falantes.
O disco inteiro é ótimo, com muitos momentos que não saem da
cabeça. Mas a agressividade bruta e bem arranjada de “Manipulation” (com doses de Groove percussivo bem evidente, onde
baixo e bateria se destacam), as passagens opressivas de “Get Ready” e sua saraivada de riffs criativos e refrão marcante, a
modernosa e veloz “Tarred With the Same
Brush” e seu belo trabalho nos vocais e guitarras, a intimista e soturna “Death Knocks On My Door” (que mostra
um lado ousado e bem sensível da banda em especial dos vocais mais melodiosos e
com timbres limpos), o azedume moderno e explosivo de “Kill” (novamente, muito Groove e agressividade), e o espancamento
turbulento e com guitarras sinuosas de “Tribal
Wars” se sobressaem. E vejam que nesse disco, isso é algo muito difícil.
Ouçam, amem ou odeiem, mas admitam: o WEAKLESS MACHINE veio trazer algo novo, e se no primeiro disco já
estão assim, mal posso esperar pelo sucessor de “Manipulation”!
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