2017
Selo: independente
Nacional
Nota: 8,3/10,0
Tracklist:
Disco 1:
1. EXORDDIUM - Hail
2. SPHERASTRAL - My Destiny
3. TUPI NAMBHA - Invasão Alienígena
4. DIXIE HEAVEN - Riding the Thunder
5. HOLDER OF SOULS - Holder of Souls
6. ANFEAR - Lady of the Rivers
7. PERPETUAL LEGACY - Looking for the
Endless Light
8.
RUI CAMPOS - Sobre o Tempo
9.
THE MELTIES - Hit Me
10. ATRORIUM
- One More Victory
11. HECTOR RIBEIRO - Between Life and
Death
12. KABESATÉLITE
- Verme
13. ALMA
NEGRA - Verdades Controvérsias
14. SUMERIUS
- Tudo ou Nada
15. VOLÚPIA
- Rebelião
16. PELTSROCK - Oceanos
17. EM CHAMAS - Devil in my Mind
18. JOHNNY O’RIVER - Koctive
Disco 2:
1. INNER FLAMES - Expurgo
2. PLACE TO DIE - The Cohesion of Your
Acts
3. THE DAMNED HUMAN FLESH - Ruínas
4. LONE HUNTER - The Wake Up of Angry
5. HOLLOW HEAD - Disrupted Conduct
6. KALONIA - The Blame Will Haunt You
7. COLLAPSE NR - Chega!
8. UFRAT - Confronting Death
9.
GRAVEKEEPERS - Senhor do Caos
10. VEUMOR
- Insula Morgue
11. THRASHALL
- Recaída
12. LAMENTO
- Elysium
13. AÇÃO
LIBERTÁRIA - Cidadão de Bem
14. CRUSHING
SOULS - Nossos Inimigos
15. MONSTERHEAD
- This Perfect Game
16. REVENGE
RITUAL - Jogado as Traças
17. ONE THOUSAND DEAD - Infernizando
18. SONS OF RAGE - The Two Faces of a
Man
Contatos:
A coletânea “Roadie
Metal” já tem seu espaço garantido no Metal nacional.
Ela começou de forma bem tímida, mas foi ganhando mais e
mais espaço com o passar do tempo, e hoje é um sucesso entre fãs de música
pesada do Brasil. E chega mais uma edição, o décimo volume, e mantendo sua
proposta igualitária, vemos juntos nomes jovens e alguns emergentes do cenário
nacional. E, dessa forma, todas as bandas ganham uma boa divulgação, pois
ouvindo cada um dos dois discos, sempre tem algo que vai gostar, mas vai
precisar ouvir.
Entenderam? Você já tem uma ou duas que gosta a início, mas
pode achar outras, pois a aposta é boa!
E mais uma vez, como em todas as resenhas de volumes
anteriores da “Roadie Metal”, é
necessário avisar o ouvinte: como em qualquer coletânea, sempre existe a
oscilação de qualidade de som de uma banda para outra. E lembrando: cada estilo
tem sua forma pessoal de soar, e também temos que as condições para cada grupo
é diferente, logo, não exijam de todas as bandas a mesma qualidade sonora. E além disso, a arte ficou mais uma vez muito boa.
Cada banda tem sua identidade, e assim sendo, tem o que
oferecer aos ouvintes. Algumas ainda necessitam de uma polida, outras que uma
qualidade sonora mais bem feita, mas todas têm potencial.
Para mera referência do leitor, citamos alguns destaques.
No disco 1 se sobressaem o trabalho “heavyssívo” do SPHERASTRAL na ótima “My Destiny”, a criatividade do Metal
nativo apresentado pelo TUPI NAMBHA em
“Invasão Alienígena” (que faz um mix
de primeira de elementos indígenas com Metal que é de primeira, com ótimo
trabalho da base rítmica), a pancada tradicional e melodiosa do DIXIE HEAVEN com “Riding the Thunder”, a criatividade do HOLDER OF SOULS em “Holder
of Souls”, a elegância ceia de boas melodias e envolvente do ANFEAR em “Lady of the Rivers” (as harmonias seduzem os ouvintes, com
arranjos de teclados e guitarras de primeira, sem contar esses vocais femininos
belíssimos), o jeitão sinfônico belo e criativo do PERPETUAL LEGACY apresentado na acessível e ganchuda “Looking for the Endless Light”, a sujeira
abusiva e feroz do THE MELTIES em “Hit
Me” (quase que um MOTORHEAD com
vozes femininas), a debulhada “satrianesca” instrumental de HECTOR RIBEIRO em “Between Life and Death”, e o trabalho modernoso e agressivo KABESATÉLITE em “Verme” (mezzo Rapcore, mezzo Hardcore, é bem feito e com boas
linhas e baixo e bateria), as linhas harmônicas.
No disco 2, se destacam a fúria abrasiva do INNER FLAMES em “Expurgo”, a aproximação agressiva do PLACE TO DIE em “The
Cohesion of Your Acts” (ótimo trabalho, só os vocais precisam dar uma
melhorada), o esporro brutal do THE
DAMNED HUMAN FLESH em “Ruínas”,
o Thrash clássico raçudo do HOLLOW HEAD
em “Disrupted Conduct” (aquele jeitão
melodioso e ganchudo à lá METALLICA
dos tempos antigos, muito bem feito, mas cujos vocais precisam melhorar), a
fluxo insano de adrenalina do KALONIA
em “The Blame Will Haunt You”, a
energia crua do UFRAT em “Confronting Death” (outro a trilhar os
caminhos do Thrash Metal, com ótimas guitarras), a agressividade melodiosa e
envolvente do VEUMOR em “Insula Morgue”, a fúria Thrashcore suja
do AÇÃO LIBERTÁRIA em “Cidadão de Bem”, a torrente de
inconformismo raivoso do CRUSHING SOULS
em “Nossos Inimigos”, e a pancadaria
suja e cheirando à ódio do ONE THOUSAND
DEAD em “Infernizando”.
No mais, a “Roadie
Metal Vol. 10” vem para dar continuidade a um ótimo trabalho: o de dar
espaço a quem não tem oportunidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário