Início de atividades: Junho/1994
Discos lançados: “The
Mask of Dead Innocence” Demo (1996), “Lonely
Seas of a Dreamer” EP (2000), “Songs
from Celestial Spheres” álbum (2017)
Formação atual: André
Carvalho (vocais), Cristiano Dias
(guitarra), Cristina Müller (teclado,
vocais), Leo Birigui (bateria), Luiz Fernando de Paula (baixo).
Cidade/Estado: Rio de Janeiro / RJ
BD: Como a banda
começou? O que os incentivou a formarem uma banda?
Em 1994 surge no
underground carioca a banda MALEFACTOR.
O cenário em plena ebulição de bandas com vertentes de Thrash e Death Metal, e vê
aparecer uma das pioneiras bandas de Doom Metal da cidade. A intenção sempre
foi fazer um som incitado por grandes bandas de Death/Doom da época, como PARADISE LOST, ANATHEMA, MY DYING BRIDE,
BENEDICTION, BOLT THROWER, entre outras. Aos poucos fomos incorporando
influências do Metal clássico e Progressivo ao som. No ano seguinte, após
algumas apresentações, resolvemos mudar o nome da banda para QUINTESSENCE. A ideia era trazer um
nome que representasse melhor o som que estávamos fazendo.
Anos mais tarde,
mais especificamente 12 anos depois, a banda retornou às atividades sob o nome
de QUINTESSENTE. O retorno veio com uma
reformulação musical, porém sem perder a essência da banda.
BD: Quais as maiores
dificuldades que estão enfrentando no cenário?
Essa é uma pergunta
que respondemos desde os anos 90, porém hoje há uma expansão e difusão muito
maior no mercado da música, na qual o Metal está incluído, em comparação às décadas
passadas. É bem complexa uma resposta imaginando apenas o cenário nacional.
Falando do Metal, os incentivos do governo, a mídia especializada, a não
profissionalização de produtores e até músicos, contribuem diretamente para o
afastamento do público dos shows e eventos. Estamos apenas engatinhando na
questão da gestão desse módulo de entretenimento. As dificuldades são inúmeras
para aqueles que se propõem a fazer um trabalho com seriedade e dedicação.
Requer sacrifício, entrega, engajamento e qualificação a todos os envolvidos.
BD: Como estão as
condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com
regularidade? A estrutura é boa?
Passamos anos
afastados e quando retornamos percebemos que muita coisa continua a mesma ou
até piorou. Você dedica seu tempo e dinheiro em prol de um trabalho, é a sua
arte, sua forma de expressão e na hora de mostrar isso ao público se depara com
condições inaceitáveis. Vejo como algumas pessoas, principalmente em redes
sociais, incentivam bandas autorais a tocarem sem retorno financeiro ou até a
investirem, ou seja, pagarem para tocar (!) em lugares sem a mínima estrutura
adequada. Isso é um completo absurdo! Mais uma vez a história do
profissionalismo vem à tona. Mas tenho visto um movimento bem bacana de bandas
gerando e gerindo suas próprias comunidades com intuito de se fortalecerem no
meio. Muitas das vezes se envolvem em ações sociais e buscam apenas a
divulgação. Isso sim é válido! Não a exploração da imagem!
BD: Hoje em dia,
muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo,
e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de
comentário?
Isso não existe! O
Metal, assim como o Rock, se recria... Se reinventa. Nunca haverá fim, apenas
evolução.
BD: Em termos de
Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?
Aqueles que podem
fazer a diferença entenderem que o Metal é arte e o público perceber que
existem bandas brasileiras que não deixam absolutamente nada a desejar em
relação às bandas do exterior. Temos muitos, inúmeros problemas em nosso país,
mas sabemos fazer Metal como ninguém. Com características únicas.
BD: Deixem sua
mensagem final para os leitores.
Convido a todos a
conhecerem o nosso novo álbum, “Songs from
Celestial Spheres”, disponível em todas as plataformas digitais. Estamos
também em todas as redes sociais.
Links para contatos:
Links para audição:
Playlist de “Songs from Celestial Spheres”: https://www.youtube.com/playlist?list=PLID1OV0LySA6NJLvHgAOwgrprmkldk0Ic
Clipe de “Essente”: https://www.youtube.com/watch?v=FZ2J-e37dyA
Lyric video de “The Belief of the Mind Slaves”: https://www.youtube.com/watch?v=jkIPQxWelSc
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