2017
Selo:
Independente
Nacional
Nota: 9,4/10,0
Tracklist:
1. Race of
Disorder
2. Seeds of
Pain
3.
Corruption
4.
Sanguessugas
5.
Deliverance
6. Think Twice
7. Terra de Ninguém
8. Elo Quebrado
Banda:
Pedro Cipriano - Vocais
Guilherme Aguiar Leal - Guitarras
Faslen de Freitas - Baixo
Weyner Henrique - Bateria
Contatos:
Site Oficial:
Facebook: https://www.facebook.com/BANDAMUGO/
Twitter:
Youtube: https://www.youtube.com/user/MUGOBR
Instagram:
Bandcamp: https://mugooficial.bandcamp.com/
Assessoria: https://roadie-metal.com/press/mugo/
E-mail: bandamugo@gmail.com
Texto: Marcos
“Big Daddy” Garcia
Por conta da mente estreita que muitos vivem nos dias de
hoje, o público do Metal tende a ver apenas 3 estados com cenas consolidadas:
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mas há muitos anos, isso deixou de
ser uma verdade, já Sul, Nordeste, Norte e o Centro-Oeste. No último, Goiás tem
se mostrado extremante fértil, e de Goiânia, vem o quarteto MUGO, um experiente grupo com 11 anos
de muitas lutas no underground. E em testemunho de sua força, temos em mãos seu
terceiro trabalho, o ótimo “Race of
Disorder”.
Em termos de estilo, o quarteto foca suas energias para
criar um Death/Thrash Metal insano e feroz. Mas diferente de muitos, o enfoque
deles é moderno, brutal e pesado, aglutinando alguns elementos mais brutais e
intensos, tanto que os menos acostumados sentirão dores de ouvidos agudas. Mas
é empolgante e cheio de energia, com vocais que variam entre timbres mais
guturais e outros esganiçados, riffs de guitarra trabalhados e com solos com
boas doses de melodia, e uma sessão rítmica ótima, mostrando que baixo e
bateria possuem boa técnica, mas são coesos e capazes de serem muito pesados. E
juntem a isso um pouco daquele groove azedo e abrasivo dos estilos mais
modernos.
Apocalipse feito música, é isso que o MUGO se mostra!
O produtor de “Race
of Disorder” é Ciero da Tribo, e
Francisco Arnozan cuidou da mixagem
e da masterização. E assim, o nível da qualidade sonora é alto, valorizando o
lado moderno e pesado do grupo, mas sem deixar que a agressividade da música
afete a clareza sonora. E, além disso, os timbres escolhidos foram ótimos, em
especial os das guitarras.
E tanto a arte da capa e layout ficaram de primeira, um
trabalho excelente da Xtudo Obze Artwork,
em que o uso de tons de marrom, preto e cinzento. Moderno e vibrante
visualmente.
E moderno e vibrante também é o trabalho musical do MUGO, que mostra uma facilidade enorme
em criar músicas agressivas e brutais, mas com aquela pegada ganchuda que nos
prende ao trabalho musical do quarteto. Em termos de arranjos, o grupo
caprichou, esmerando e polindo cada canção até estarem todas de alto nível.
“Race of Disorder”
é daqueles discos que se ouve de ponta a ponta sem enjoar, e que se mostra bem
homogêneo. Mas de suas oito músicas, o fluxo intenso de pura adrenalina de “Race of Disorder” e sua agressividade
moderna (com um excelente refrão e belo trabalho das guitarras), o ritmo
abafado e azedo de “Seeds of Pain” e
suas ótimas incursões no Death Metal (baixo e bateria pegando pesado no grind),
a rapidez “hardcorizada” e empolgante de “Corruption”
e seus vocais rasgados (e se preparem, pois é moshpit certo), o peso cavalar e “grooveado”
das guitarras de “Think Twice”, e o
triturador de ossos moderno e arrebatador de “Terra de Ninguém” (curta e grossa, mostra vocais e base rítmica em
grande forma).
O MUGO tem música
demais para ficar restrito apenas a Goiás, logo, ouça “Race of Disorder” e percebam que mais uma banda de nível
internacional surge em nosso país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário