sexta-feira, 29 de setembro de 2017

TRANSCENDENT (Guarulhos/SP)


Banda: TRANSCENDENT

Início de atividades: 2002

Discos lançados: “Crucify” Demo (2006), “Transcendent” EP (2010), “Awakening” álbum (2017)

Formação atual:

Leandro Baracho - Vocais
Miller Borges - Guitarras
Lucas Nakan - Baixo
Dino Ramos - Bateria
Lucas Cavalcante - Teclados

Cidade/Estado: Guarulhos/SP.


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Leandro Baracho: A ideia surgiu em 2002 quando o Miller e eu decidimos formar uma banda para compor nossas próprias músicas. Em 2003, fechamos a primeira formação da banda que ainda se chamava Transcendence.

Miller Borges: Basicamente, além da necessidade de gastar a energia típica da juventude, mas, sobretudo, a vontade de fazermos nosso próprio som.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Miller: É fácil elencar as facilidades, pois as dificuldades de se tocar Rock no Brasil infelizmente são muitas.

Leandro: O cenário Rock ‘n’ Roll no Brasil é muito segmentado e o público é pouco receptivo para bandas novas. As rádios especializadas pouco apoiam a cena nacional. Isso reflete diretamente no circuito de bares e casas de show, deixando o gênero moribundo, de forma que o público não consegue se renovar.

Miller: Além disso, Heavy Metal no Brasil é muito fechado, sempre dando preferência a bandas já estabelecidas ou a músicos remanescentes de bandas já consagradas.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Miller: O cenário de música própria de rock é, em essência, amador.

Tocávamos com regularidade, mas a estrutura nunca foi apropriada. Assim, decidimos deixar de lado a noite para nos dedicarmos à produçao de material inédito.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Leandro: Na verdade o que está morrendo é o público do metal, que a cada dia que passa parece mais fechado a bandas novas e é justamente este público que declara o fim do metal, sem enxergar que o que está de fato morrendo é sua capacidade de aceitar o novo, pois do meu ponto de vista nunca tivemos tantas bandas de qualidade no Brasil como temos agora.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Miller: Falta visibilidade nas mídias de massa. Estamos em um mundo capitalista, sendo que a arte pela arte não compensa sob o ponto de vista financeiro. Assim, elas se convergem com o capital, que, atualmente no Brasil, se encontram principalmente na agropecuária, tráfico de drogas, igrejas e setor financeiro. Se algum banco estiver lendo e quiser pagar jabá para nos inserir, estamos abertos a negociação.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Leandro: Busquem conhecimento.


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