Banda: TERRORSPHERE
Início das atividades: 2014
Discos Lançados: “Blood Path” (2016)
Formação atual: Werner Lauer (baixo, vocais), Udo Lauer (guitarras), Francisco Neves (guitarras, backing vocals), Victor Oliveira (bateria).
Cidade/Estado: Londrina/PR
BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?
Victor Oliveira: em 2014 a cena de Londrina estava meio em baixa, e
queríamos fazer algo para tentar mudar isso, sendo assim o Werner e o Udo refizeram
a INVISIBLE ENEMY e me chamaram para
a batera e o Cláudio para a guitarra.
Nesse tempo, mudamos o nome da banda para TERRORSPHERE
fazíamos um Thrash Metal com influências de SEPULTURA e SLAYER. Só
que essa formação foi meio curta, o Cláudio
fez apenas 3 shows e saiu da banda. Nessa época eu fiquei um tempo fora também
e a banda ficou inativa. Algum tempo depois, o Francisco entrou na TERRORSPHERE
trazendo com ele a influência do Death Metal, funcionou muito bem com as
composições próprias. Os shows também foram aparecendo nessa época e o
entrosamento aumentando, sendo assim decidimos registrar essas músicas, o
resultado foi o “Blood Path”.
BD: Quais as maiores dificuldades que estão
enfrentando no cenário?
Victor: Pra ser sincero, a dificuldade é a mesma de qualquer
outra banda, não é fácil manter uma banda hoje em dia, custos com equipamento,
ensaio e transporte. Além das pessoas moralistas te julgando pelo fato de você
ser Headbanger e ter uma banda de Metal.
BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de
Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?
Victor: Londrina ultimamente tá muito legal em termos de
bandas. Temos os amigos do ACID BRIGADE, CORPSIA, HELLPATH, HERETICAE,
GURO, THUNDERLORD levantam a bandeira do Metal Pé Vermelho com a gente, e particularmente,
nós da TERRORSPHERE somos muito
gratos a grandes bandas como SUBTERA, DOMINUS PRAELII, PACTUM, DHUEND e PSICODEATH por colocar o nome de
Londrina no mapa. Temos vários parceiros e através deles conseguimos tocar com certa
frequência. Recentemente tocamos ao lado de bandas que sempre ouvimos tais como
CLAUSTROFOBIA, NERVOCHAOS e o show solo do WARREL
DANE, foi muito gratificante pra nós poder dividir o palco com esses
ícones.
BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal,
já que grandes nomes estão partindo e outros parando. Mas e vocês, que são uma
banda, como encaram esse tipo de comentário?
Victor: Grandes bandas se vão, mas muitas aparecem, o Metal
sempre surpreende. Que fã do Death não ficou contente com o surgimento do GRUESOME? Os que abrem a boca para falar do fim do Metal
certamente não pararam para ouvir as bandas novas.
BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o
cenário dar certo? Qual sua opinião?
Victor: Falta, na verdade, maturidade a população, pois para
eles o Headbanger é estereotipado como vagabundo. No Brasil o nível cultural é
muito baixo, onde o que prende a atenção são músicas com letras pobres e fácil
compreensão e alta conotação sexual. E é isso que a mídia transmite para eles
tomando espaço das bandas. Na cena o número de bandas cover vem aumentando
muito, você vê grandes músicos que poderiam estar compondo coisas muito legais
perdendo tempo tocando músicas de outros.
BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.
Victor: Agradeço em nome da TERRORSPHERE ao Metal
Samsara pelo espaço e a todos que vem acreditando e apoiando o trampo da TERRORSPHERE. Nossa motivação parte
daí. Valeu!!
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