quarta-feira, 30 de agosto de 2017

DEATH CHAOS (Death Metal - Curitiba/PR)


Banda: DEATH CHAOS

Início de atividades: 2014

Discos lançados: “Prologue in Death & Chaos” (EP – 2016)

Formação atual: Denir “Deathdealer” (vocal), Julio Bona (guitarras), Mamute (baixo), Ueda (bateria)

Cidade/Estado: Curitiba/PR

DEATH CHAOS

BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

JULIO: A banda teve seu primeiro respiro em 2013 quando eu e o Denir estávamos montando um projeto de Death Metal. A partir daí saíram os esboços dos riffs que mais tarde viriam a fazer parte das músicas do DEATH CHAOS. Em 2014 acabei encontrando o Ueda (que já havia tocamos comigo em uma banda de Thrash em 96) num show e, neste momento, a banda teve seu verdadeiro início.

O que nos incentivou a formar o DEATH CHAOS foi a paixão em comum pela música e pelas amizades que fazemos com ela. Ter uma banda para quem é fã de metal não se resume apenas em tocar, mas em vivenciar o cenário underground.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

JULIO: Como toda banda underground além de tempo e dinheiro que são essenciais, afinal, a banda só existe porque cada integrante tem seus respectivos trabalhos para mantê-la, cito também a falta de valorização do “público” para com as bandas. Deixando claro que público não é só o cara que usa camiseta de banda e vai aos shows. Todos nós somos público: imprensa, bandas, produtores. Mas isso sem generalizar até porque tem muita gente que faz a diferença no cenário.

  
BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

JULIO: Existe uma interação entre algumas bandas e produtores para os shows acontecerem e também tem casas que abrem espaço para as bandas autorais. As grandes casas de show daqui têm como base nos seus eventos bandas covers ou mainstreams. Em questão de estrutura fica difícil cobrar dos espaços “menores”, já que em um evento underground aparecem 20 pessoas para prestigiar as bandas. Estas casas também sofrem para se manterem abertas. Mas como sempre, existem exceções. Tem produtores sérios que ao trazer uma banda gringa seleciona bandas locais para tocar junto. Isso é legal.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

JULIO: Quem fala isso deveria dar uma pesquisada no tanto que temos de bandas de Metal pelo Brasil fazendo um som que não deixa nada a desejar aos gringos. O Metal não vai morrer. Ele pode se moldar em novos formatos como vem acontecendo, mas morrer, se depender de nós, nunca!


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

JULIO: Valorização e apoio de todos os envolvidos. Enquanto não entendermos que o Underground precisa ser levado a sério (e ter gente séria também) as coisas não vão mudar. Acho legal valorizar as bandas mainstreams afinal, algumas ralaram para chegar onde estão. Mas também é preciso ter uma visão mais abrangente das opções sonoras que temos. Eu particularmente só compro CDs de bandas nacionais, e cada vez mais me surpreendo com a qualidade e profissionalismo de diversas bandas desconhecidas que temos pelo Brasil.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

JULIO: Agradecemos primeiramente o Metal Samsara e o Marcos Garcia por este espaço tão importante para a divulgação do trabalho das bandas, o Gleison Jr., parceiro que está sempre nos ajudando, os headbangers e as BANDAS que apoiam, vão aos shows, compram o merchandising, sem vocês isso tudo não existiria. Para quem quiser conhecer mais a banda é só acessar nossas redes sociais na internet. Forte abraço a todos.


Links para contatos:


Links para audição: 

Vídeo oficial de “House of Madness”https://www.youtube.com/watch?v=QG9XLWEfLvA



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