2017
Selo:
Arthorium Records
Nacional
Nota: 9,3/10,0
Tracklist:
1. The
Beginning (previously unreleased)
2. By the
Power of Crom (demo version)
3. The
Singing of Steel (demo version)
4. Thoth
Amon (demo version)
5.
Remembers (demo version)
6. Ways of
the Warrior (demo version)
7. The
Elephant Tower (demo version)
8. Warrior
(demo version)
9. Grey
Wolf (demo version)
10. The
Frost Giant's Daughter (demo version)
11. King
Kull (demo version)
12. In the
Shadows of Stygia (demo version)
13. 300
(demo verion)
14. Thor
(demo version)
15. The
Attack of the Dragons (demo version)
16.
Glorious Death (demo version)
17. Golden
Axe (live)
18. 300
(live)
19. A Night
of Fun (live)
20. The
Elephant Tower (live)
21. King
Kull - Parts 1 and 2 (live)
22.
Defenders of Steel (previously unreleased)
Banda:
Fabio “Grey Wolf” Paulinelli - Vocais, baixo
Chris Maia
- Guitarras
Weslley
Victor - Bateria
Contatos:
Site Oficial: http://www.greywolfmetal.com/
Facebook: https://www.facebook.com/greywolfmetal/
Twitter:
Instagram:
Bandcamp: https://grey-wolf.bandcamp.com/
Assessoria:
E-mail: greywolfmetal2012@gmail.com
Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
Certos grupos são tão fortes em termos de trabalho musical
que qualquer item que lancem deles se torna obrigatório para aquisição. No
Brasil, existem grupos cujos trabalhos transcendem as meras definições sonoras,
como é o caso do GREY WOLF, que mais
uma vez tem um trabalho abordado pelo Metal
Samsara. Sim, o grupo parece incansável, já que um ano após o ótimo “Glorious Death”, já estão de volta com
“The Beginning”.
A verdade é simples: “The
Beginning” é uma compilação de materiais ao vivo, de Demos ou canções que
nunca foram lançados anteriormente. Nisso, percebe-se que Fábio “Grey Wolf” Paulinelli é um compositor prolífico (lançou 6
Demos em dois anos, entre 2014 e 2016), mas sempre mantendo a estética sonora
original do grupo: sempre o bom e velho Metal tradicional com influências
claras de MANOWAR e VIRGIN STEELE, mais algo de IRON MAIDEN e outros nomes, além de
toques de Viking Metal à lá BATHORY
da fase “Hammerheart”/“Twilight of the
Gods”, resultando em uma musica que, se não prima pelas inovações, tem
energia e muita personalidade. E digamos de passagem: a estética da banda não é mofada, mas cheia de vitalidade.
Obviamente, em termos de sonoridade, existem flutuações em “The Beginning”, pois como já dito, o
disco tem material gravado em Demos e faixas ao vivo, logo, verão discrepâncias.
Mas elas são diminuídas pela restauração e remasterização feitas por Arthur Migotto, logo, aferimos que a
produção sonora está a contento. E mesmo se ela fosse mudada, o charme de serem
canções Demos ou ao vivo seria perdido.
No tocante à parte gráfica, tudo é um luxo s. A capa é
bonita (com uma arte de Nicolas Bournay),
mas a diagramação do encarte, onde com informações sobre as Demos (com suas
capas), fotos, tudo ficou excelente e esmerado. Inclusive as letras das canções
que são novas estão presentes. Mais uma vez, Arthur Migotto se superou nessa apresentação luxuosa.
Se há charme pelo material antigo, não é necessário falar
que as novas canções, que mostram o espírito do GREY WOLF. É incrível ouvir material inédito como “The Beginning”, que é cheia de vigor,
peso e ótimas melodias, com esse vocal em timbres quase rasgados; e “Defenders of Steel”, com seu jeitão
mais melodioso e pesado, mostrando um trabalho de primeira de baixo e bateria,
cheio de boas mudanças rítmicas. Elas foram gravadas exclusivamente para esta
compilação, com mixagem e masterização de Arthur
Migotto (que está em todas), sem contar que ele ainda ajuda nos backing
vocals junto com Lúcio de Castro, Rafael
Kempp, Walber Tavares e Lucas Lima (todos
membros do Metaltex), além de Peter Kelter. Fora elas, a opressiva “By the Power of Crom”, a curta e
climática “The Singing of Steel”, o
jeitão mezzo German Metal e mezzo NWOBHM de “Remembers”, a introspectiva e criativa “Ways of the Warrior” (quase acústica, e cheia de lindas passagens
de violão e o vocal com timbres mais normais), a intensa “The Elephant Tower” e suas ótimas guitarras gêmeas; a linda e bem
trabalhada “The Frost Giant’s Daughter”,
a força crua de “Thor” e sua pegada
inebriante, a climática e preciosa “The
Attack of the Dragons”, e a debulhada nas quatro cordas mostrada em “Glorious Death” podem ser tomadas como
as melhores das canções vindas dos Demos. Ao vivo, apesar da qualidade sonora
não estar 100%, “Golden Axe”, “300”, “A
Night of Fun”, “The Elephant Tower”, e as duas partes de “King Kull” mostram uma banda que tem
uma energia fascinante.
E assim, a saga do GREY
WOLF continua, e até que venha seu novo capítulo, “The Beginning” vai aplacando nossa sede por material do grupo.
E que venha logo!!!
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