2016
Selo:
Mosher Records
Importado
Nota: 10,0/10,0
Tracklist:
1. From
Ashes Reborn
2. Hollow
Words
3. Hate
Through Violence
4. Bleak
Fragments
5. Death
Healer
6.
Unexistence
7. The Pain
That Feeds
8. Speed of
Mind
9. Tormento
10. Day of
Reckoning
Banda:
João Mateus - Vocais
Alexandre Correia - Guitarras
Guilherme Busato - Guitarras
Bruno Silva - Baixo
Filipe Gomes - Bateria
Contatos:
Site Oficial: http://www.destroyersofall.com/
Facebook: https://www.facebook.com/DestroyersofAll
Twitter: https://twitter.com/destroyersofal1
Instagram:
Bandcamp: http://destroyersofall.bandcamp.com/
Assessoria:
E-mail: destroyersofall@gmail.com
Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
Já não é novidade para quem quer que seja que a cena portuguesa
de Metal vai além do MOONSPELL.
Nomes como TERROR EMPIRE, SCAR FOR A LIFE e outros já mostraram
que Portugal tem todo potencial para ser um criadouro de bandas do primeiro time.
E como é bom podermos falar, apesar do atraso, do primeiro álbum do DESTROYERS OF ALL, quinteto de Coimbra
que vem arrasando em “Bleak Fragments”.
Se o EP “Into the Fire” já prometia,
preparem seus pescoços, pois o caldo engrossou e a PORRA FICOU SÉRIA!!!!
Misturando Thrash Metal com Groove e elementos progressivos,
mais toques diferenciados de Death Metal, melodias de Metal tradicional, linhas melodiosas complexas, e mais
algumas coisas de estilos regionais (como as passagens de Fado em alguns pontos
de “Tormento”). Bastante técnico,
com muitos ritmos quebrados, ótimas melodias, uma dupla de guitarras que
esbanja riffs e solos de primeira, uma técnica fantástica de baixo e bateria, e
vocais que sabem usar uma ótima diversidade de timbres. Sim, é diferente, é
novo, é o DESTROYERS OF ALL! E que
energia abusiva, não deixa a cabeça parar de balançar!
O baterista do TERROR
EMPIRE, João Dourado, é quem fez
a mixagem e a masterização de “Bleak
Fragments”. E digamos de passagem que ele criou uma sonoridade limpa e
seca, mas moderna e agressiva, que se encaixa perfeitamente no quebra-cabeça
que é a música do quinteto. Tudo claro, audível, mas com timbres bem escolhidos
que transformam a audição do disco em um apocalipse de prazer.
A arte de Silencer8
para a capa é muito bonita, bem feita, embora usando uma palheta de cores mais
simples. Mas se enquadra perfeitamente na música do quinteto, e vai ambientando
o ouvinte.
Para ouvir “Bleak
Fragments”, é necessário que o fã esteja preparado para um disco que vai
desafiá-lo em cada momento. A digestão não é simples, pois o DESTROYERS OF ALL não é uma banda
simples. Mas lhes garanto: ouviu, gostou, é amor por toda uma vida.
É bem difícil destacar esta ou aquela canção, porque eles
capricharam muito nos arranjos e na dinâmica de cada canção. Mas o Thrash
ganchudo e bem trabalhado de “Hollow
Words” e suas passagens mais técnicas (especialmente de baixo e bateria), o
peso abrasivo e cheio de feeling de “Hate
Through Violence” (muitos momentos jazzísticos aqui e ali, e ampla
influência da escola sueca do Thrash Metal moderno, e que vocais), o trampo “thrashissívo”
de “Bleak Fragments” e suas ótimas
guitarras (esses caras tocam demais), a porrada grooveada de “Death Healer” (cheia de variações e
ótimos backing vocals)... Ah, a quem vou enganar?
“Unexistence”, “The
Pain That Feeds”, “Speed of Mind”, “Tormento” e seu Fado logo no início, e “Day of Reckoning” não ficam devendo
nada as outras, mas estão no mesmo nível delas. É IMPOSSÍVEL destacar uma ou
outra faixa em “Bleak Fragments”,
pois a banda é inspirada, faz algo inovador e cheio de vida. É algo raríssimo
nos dias de hoje, mas eles têm personalidade e sonoridade bem próprias.
Ouçam, comprem, viajem até Portugal e descolem suas cópias
de “Bleak Fragments”. Com o apoio
certo, o DESTROYERS OF ALL é um dos próximos
grandes nomes de Portugal, se não for do mundo!
Duvida? Ouça com sinceridade, e comprovarão o que eu digo!
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