terça-feira, 12 de setembro de 2017

MEDICINE FOR PAIN (Groove/Thrash Metal - São Paulo/SP)


Banda: MEDICINE FOR PAIN

Início de atividades: 2002

Discos lançados: EP “Medicine For Pain” (2017)

Formação atual: Vagner Souza (vocais), Anderson Moreira e Messias Martins (guitarras), Jamerson Nascimento (baixo).

Cidade/Estado: São Paulo/SP


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

No início dos anos 2000 mais precisamente no ano de 2002, Messa Martins (guitarras) faz amizade com Vagner Souza (vocais) e descobriram que gostavam muito das mesmas bandas (PANTERA, SEPULTURA, SLAYER e etc), resolveram então montar uma banda, que no seu início era um som mais para o Crossover/HC mesmo, uma guitarra só, baixo e batera... A crueza na forma de compor e som rápidos e diretos com muita influência de RxDxP e bandas da cena Metal.

Pouco tempo depois conhecem Jonathas Ribas para a bateria e Leandro Patric que já era amigo de Messa para o baixo. Assim começou a banda que inicialmente se chamava DYNAMO.

Em 2005 escalamos Anderson Moreira como segundo guitarrarista, após ter tocado em algumas bandas de Metal e HC da cena paulista e nessa nova reestruturação veio a mudança do nome da banda para o atual.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

De forma geral, as mídias sociais ajudaram muito na divulgação de todos os trabalhos musicais e bandas, porém, hoje a internet une, mas afasta as pessoas fisicamente... e isso impacta de alguma forma a todos...

O acesso à informação e aos trabalhos de todas as bandas no formato digital diminuiu a interação olho no olho entre o público que o consome... Este é um fator...

Outros, ainda são a união entre as bandas e as condições financeiras/sociais do nosso país... Quando a coisa aperta, uma das primeiras atitudes de todos nós é cortar parte ou todo o lazer...


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Na medida do possível as coisas rolam... a estrutura é muito variada, alguns locais legal outros nem tanto... Mas identidade musical de cada banda depende de seu equipo próprio, acredito que se a banda não puder levar seu equipamento, deve-se negociar o aluguel junto a casa... O público merece sempre a melhor qualidade e todos saem felizes.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

É muito triste ver grandes nomes da música/Metal partirem de qualquer forma... São pessoas que indiretamente fazem parte de nós, ou fizeram durante um período de nossas vidas. Esses estão eternizados em nossas memórias e serão lembrados para sempre! Eles fazem parte da história, cada um com seu capítulo único!

Não vejo o fim do Metal... Ele sempre se renovará, com pessoas novas... Safras de bandas aparecem todos os anos, alguns mais tradicionais, outros modernizando. De tempos em tempo as tendências musicais se renovam e se reinventam... Mas nunca morrerá!

Tem muita banda excelente no anonimato... O que falta é condição financeira para se lançarem, ou aparecer alguém que aposte, um olho que as enxergue e um braço que as ergam.

Nós estamos lutando por isso... Buscando produzir materiais de qualidade, melhorar em todos os sentidos.

Insisto novamente neste ponto... O brasileiro precisa valorizar o mercado nacional, só isso vai ajudar as bandas a sobreviverem.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Com toda a certeza é mais união entre as bandas... Lembro-me que antigamente todos se juntavam e dividiam os equipamentos, desta forma fazíamos turnês regionais com cada banda organizando um show em sua localidade ou incluindo as parceiras nos rolês... Isso, além de gerar muita interação entre músicos e bandas, proporcionavam muitos locais para apresentações, divulgações e consequentemente acesso do público aos materiais de todas as bandas... Isso ajudava muito a levantar.

E o outro fator é próprio brasileiro pesquisar/conhecer e valorizar o produto nacional... Quando nós mesmos valorizarmos mais nosso trabalho e produto, isso com certeza irá fomentar mais o consumo e consequentemente chamar mais a atenção das empresas para esta fatia do mercado se houver crescimento.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Primeiramente gostaria de agradecer o espaço disponibilizado para deixarmos essas palavras e expressar um pouco da nossa opinião.

Para galera em geral, agradecemos a todos os que acompanham o nosso trabalho, aos que vão lá curtir um som na página do Facebook, no YT, Shows e que interagem de formas diversas.

Estamos trabalhando arduamente para trazer novidades e creio que a galera irá curtir muito as tijoladas que virão...


Em tempo: Jonathas Ribas (bateria) não se encontra mais ligado à banda.


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