O Metal Samsara cumpriu sua meta nesses quase seis anos de atividades. É hora de novos ares e novos objetivos. O trabalho não irá parar.
Por isso, apesar do site continuar no ar em respeito a todo material aqui existente, todo o trabalho deste autor será em seu novo site, o Heavy Metal Thunder. Eis os links do Heavy Metal Thunder.
Um dos aspectos mais interessantes dos subgêneros de Metal é
a sua capacidade de se diversificarem ainda mais. Cada vertente acaba ganhando
mais e mais subgêneros diferentes, e o ponto mais importante nisso é: a
criatividade e diversidade que vão aglutinando valores ao Metal como um todo. E
é muito bom poder ouvir uma banda como o quinteto búlgaro METALWINGS, da cidade de Sofia. E eles, depois de três Singles, em
2016 lançaram seu primeiro EP, “Fallen
Angel in the Hell”.
A banda faz aquilo que chamamos de Symphonic/Gothic Metal em
um formato clássico, ou seja, uma banda que busca suas inspirações lá nos anos
90. Comparações a nomes como NIGHTWISH, LEAVE’S
EYES e outros serão óbvias, já que o METALWINGS
compartilha com elas as mesmas influências sonoras, porém sem ser uma cópia.
Mesmo porque o quinteto usa alguns instrumentos diferentes, como violão e
flautas irlandesas para dar um tom diferente à sua música. E mesmo com essa
fórmula já tendo sido usada muitas vezes, o quinteto possui personalidade e um
trabalho cativante todo deles.
A produção sonora foi bem feita. Apesar de estar bem longe
do que os grandes nomes do estilo fazem (obviamente por terem maior investimento),
está muito boa, com boa dose de clareza e peso. Não é o ideal para um trabalho
musical como o deles, mas está muito bom.
A beleza estética sonora do METALWINGS é seu ponto mais forte, criando uma diversidade
interessante de arranjos, muitos contrastes entre peso e melodias sinfônicas, sempre
com ótimos vocais femininos, muito peso fluindo da base rítmica, teclados
criando uma ambientação inteligente, e guitarras em ótima forma. Eles prometem
bastante, diga-se de passagem, e tendem a ir longe.
Os contrastes de beleza e peso que se ouvem na belíssima “Fallen Angel in the Hell” (recheada de
ótimos vocais e guitarras bem pesadas), o crescendo sinfônico bem arranjado de “Slaves of the Night” (reparem bem como
os teclados se encaixam perfeitamente), a ternura das melodias bem estruturadas
e de fácil assimilação de “Ship of
Shadows” (boas conduções sólidas de baixo e bateria), a pesada e densa “Immortal Metal Wings” possui uma fusão
muito bem feita entre partes mais pesadas com certo toque de melancolia e
vocais extremamente belos. E “Crying in
the Sun” é uma faixa bônus, vindo do primeiro Single da banda, de 2012, que
já mostrava na época que tem talento para o estilo, com arranjos bem dinâmicos
e melodias acima da média (além da presença de vocais masculinos muito bem
pensados).
O METALWINGS tem
muito futuro, ainda mais que a banda está para lançar seu primeiro Full Length
agora no final de Março próximo, e se chamará “For All Beyond”.
Até lá, “Fallen Angel
in the Hell” é uma ótima pedida.
Existem bandas, tanto no Brasil quanto no exterior, cuja
finalidade não é a de criar algo inovador em termos de Metal. Muitos preferem
fazer apenas aquilo que possuem em si. E isso não é algo ruim, de forma alguma,
pois bons trabalhos surgem também nessa linha de pensamento. O agora quarteto DEVICE, do Distrito Federal, é a prova
disso em “Godless”, recém-lançado EP
do grupo.
Como dito, a banda não tem a intenção de inovar, mas apenas
de fazer seu Death/Thrash Metal brutal conforme aquilo que passar na cabeça de
seus integrantes. Mas mesmo assim, se perceber no trabalho do quarteto uma
pegada envolvente, com boas mudanças de ritmo, e um trabalho musical coerente e
feito com garra. E as canções do EP são preenchidas por bons riffs de guitarra,
um trabalho bem pesado e técnico de baixo e bateria, e vocais que transitam
bastante entre timbres guturais e partes esganiçadas.
É ouvir e gostar!
Em termos de sonoridade, a proposta sonora de “Godless” não é de ser um disco extremamente
bem acabado, mas sim espontâneo (o que de forma alguma significa que ele é mal
gravado). Tudo está claro e audível, com boa qualidade, mas a banda escolheu
timbres mais crus para as guitarras, para que o disco soasse brutal, uma
decisão muito boa, digamos de passagem. A capa é bem simples, buscando algo
mais seminal em termos de Death Metal na apresentação visual.
As quatro músicas mostram como do DEVICE amadureceu nos últimos anos. A crueza brutal de “Godless” não está despida de boa
técnica ou mesmo de arranjos musicais de primeira. De forma alguma, o grupo
mostra-se pronto para novo desafios musicais, agora que se tornaram um quarteto
(este é o primeiro trabalho do grupo com esta formação).
“Silenced by Blood”
é uma música rápida, cheia de energia e que eleva a adrenalina do ouvinte, mas
cheia de ótimas mudanças de ritmo, sendo preenchidas por ótimos riffs de
guitarras e solos tradicionais do gênero. Em “Message to the Clergy”, a banda mostra-se mais uma vez com uma
pegada rápida, mas cheia de passagens cheias de tempos diferentes (mostrando
como baixo e bateria estão bem em termos de técnica e peso). Mantendo a mesma
pegada opressiva e com boa técnica instrumental é “Loveless”, onde ser percebe que os vocais possuem timbres guturais
que nos permitem compreender as letras. E em “Igreja Universal”, temos uma versão do grupo para o velho clássico
do R.D.P., que ganhou uma roupagem
Death/Thrash muito boa, personalizando a canção, lhe impondo nova vida.
No mais, o DEVICE
se mostra revigorado e pronto para novos desafios. E “Godless” abre um leque de muitas possibilidades para a banda.
Before we can
get started with this review, some patience is needed from the reader. This
isn’t a common review, so a long introduction must be written, and some
concetps must be made clear for all.
When one deals
with Science and Philosophy, no one can deny the importance of the Greek
philosopher Plato (428/427 B.C. - 348/347 B.C.) on the format and canon of all
knowledge we have today. One of his greatest works is the Allegory of the Cave, a mental experiment that can be found on his
book “The Republic”. With a simple
argument, Plato shows that a person
that born and grew on the darkness of ignorance and that is constantly induced
with fear (inside the cave), if someday confronts what makes he/she fell fear
(a new reality, the coming of wisdom), leave ignorance behind and see the world
as it really is (out of the cave), but suffers in the process (the pain in the
eyes due the light). But if he/she tries to get back and help his companions on
captivity (those that were born and raised on the cave along with the one that
was set free), they won’t recognize their sad state and will throw the blame on
knowledge (light) for the bad effects that they see on the one who is free
(now, after being able to see the light and reality, his eyes can’t see on
darkness anymore), so they’ll fight to stay in ignorance, and even will kill
all those who try to bring them out of their illusion that they live in.
Socrates
Many attribute
the creation Allegory of the Cave to the experience of Plato witnessed as his master
and friend, Socrates (another great philosopher that made great contributions
to our knowledge), the same one who freed many from the darkness of ignorance,
and had the ignorant ones against him.
Socrates was
accused of three crimes:
1. To not
believe on the Greek costumes and Greek Gods (an accusation that keeps the
religious status quo and the traditional conservative thought);
2. To join
forces with evil gods that likes to destroy cities (another accusation filled
with religious feelings and political temporal power);
3. To corrupt
the youth with his ideas (on this accusation, we can see clearly how some want
to keep the status quo of ignorance, because it’s on young people that lies the
hope for a better future).
His accusers: Anytus (a rich Merchant, representing
the politicians, a powerful and influent man on Athenian society), Meleteu (an unknown poet and writer of
tragedies, the official accuser, but nothing demanded that he was a respectful,
skilled or fearful man, but just someone to sign the accusation, the
representative of the poets and seers), and Lycon (an obscure rhetoric, who had small importance and authority
on Socrates’ condemnation, the
representative of the class of speakers and rhetoric teachers). The
condemnation: to be exiled with his tongue severed (to now seduce people with
his ideas), or to die. Socrates
preferred the second path.
Dr. Martin Luther King
Some asked for
his death with mean interests, the blind people followed their words like they
were orders, and the wise master, light bearer of knowledge, has died.
If we all stop
and think, how many times we read about this very same thing on the books, or
saw on the news or TV documentaries, since the world was young and men started
to engrave his memories for the future generations?
Another example:
for all those who read the books of Exodus,
Leviticus, Numbers and Deuteronomy, the same ones you find on the Bible and
Torah, how many times the people of Israel wanted to give up on their journey
to the Promised Land and go back to the slavery on Egypt (from where they were
free)? How many times they didn’t try Moses’
patience, and even JHVH/Adonai’s
patience as well? Rewriting: how many times they didn’t want to go back into
the darkness of ignorance, to serve as slaves once more? A life of freedom and
knowledge demands constant daily efforts, and we must leave behind our comfort
zones.
In this sense of
thoughts, it’s easy to see and comprehend that men like Mahatma Ghandi, Dr. Martin Luther King, o Jesus histórico, Muhammad
Anwar el-Sadat, John F. Kennedy, Yitzhak Rabin, and even Antônio Conselheiro and many others
were assassinated because we aren’t able to leave the darkness of ignorance and
to embrace a life with knowledge, and in this way, create a better and peaceful
world for all. We can say that they are unsung prophets for the world, and dead
messiahs for all our lack of understanding.
Going even
deeper on this matter, if you pay attention on daily international news, and
take a look on social networks like Facebook and others, you’ll see how hatred
can be seen on them. It’s an armed resistance against the light. We prefer to
stay on the dark instead of being free!
Mahatma Gandhi
Here on Brazil,
you’ll see fine examples on the peoples pleas for a military intervention on
government after the failure of democratic government full of corrupt
politicians and their allies, the absence of protests against the corrupt
actions of the government, and even the hatred turned against LGBT people, afro
descendants, against women and many others… We blame each other and hate each
other every day, and on the greater part of time, we even can’t see or understand
the roots of this evil. We hate all those who try to open our eyes with light, and
WE DO NOT RESIST AGAINST HATRED, we
don’t make any opposition to the real source of ignorance, and we just omit ourselves
or assimilate these feelings, trying to make them up as a good thing… And
making no opposition to these feelings, we share the guilty of the blood of the
innocents that is shed every single day. We prefer to speak about (both on bad
or good way) disposables celebrities on the media to know who was Socrates or Plato, we know more about the guys on TV or computers’ screens on
reality shows than Science or the sad news of cruelty on the world that demands
our attention and actions! We are alienated from the true world, trapped into
the darkest caves, addicted to ignorance and violence against each other!
The Allegory of
the Cave was created to show the effect of education or the lack of it on our
nature, and how it’s important and precious education and knowledge are
precious. In this point of view of our analysis, we see Plato in a new light,
not only as a refined philosopher, but as a prophet. The Allegory of the Cave
becomes a prophecy for all humanity. Even being written 2500 years ago, we can
see how the cave is real in our days.
And this long theoretical
was needed to introduce the readers to the main conception the permeates “Unsung Prophets & Dead Messiahs”, the
six and newest release from Israeli quintet of Peace mongers of ORPHANED LAND.
Muhammad Anwar El-Sadat
To the older
fans, a question remains: how the band sounds without the guitarist Yossi Sassi, one of the founding
members who left on 2014?
I’ll speak
honestly: the band hasn’t changed that much as many could expect.
Their main genre
that we all know is the same. The Middle East melodies and elements fused with
Metal weight and some aggressive parts that comes from other Metal genres is
the same, just being a little more dense and melancholic due the album’s concept.
What we can say is that the band used again some elements that we heard on “Mabool” and “The Never Ending Way of ORwarriOR”, as the harsh guttural voices
and some crushing melodies. But as well, we have that refined work on musical
harmonies, excellent orchestrations, female voices, opera choruses as we heard
on “All is One”. And the dynamics
between guitars, bass guitar, drums and vocals is excellent, and the regional
instruments used fits lovely on the songs.
So we can say
that on “Unsung Prophets & Dead
Messiahs”, ORPHANED LAND explored even more their musical genre, as we
could expect.
To build a sound
quality that could fit in an album with all these musical layers is a very hard
work. But the band on the production, along with Jens Bogren on the mixing and Tomas
Lindgren on the mastering, created a lovely and perfect sonority for the
album, a true and perfect jewel, sounding in an amazing form both on the harsh
and aggressive parts of the songs and on the melodic and introspective ones.
All the details and arrangements are clear, and everything was planned with
extreme care.
.
Itzhak Rabin
Another excellent
point that deserves our comments is the artwork. The light colors used fits on
the album’s lyrical conception, and the art created for the cover shows the
main idea of the cave and the manipulation, but as a sign of hope, the clenched
fist of resistance comes from a book, so the true resistance comes from
knowledge. The freedom comes from education.
Musically, “Unsung Prophets & Dead Messiahs”
is far denser a melancholic that “All is
One” (that had a musically accessible insight), and it is complex in a way
that any of their albums dared to be. But don’t worry: it’s not so difficult to
hear and understand as well. It’s their most courageous work to date, breeding
new musical possibilities for the band. Curiously, in some moments, you hear
some “beep” sounds, the same kind of beep you’ll hear on censored videos and TV
programs, called “bleep censor”, that the band used purposely on some songs, to
create the right atmosphere that anything can be said, because the caves of
many would be destroyed (what some sects of politics, media and religions
wouldn’t like at all), and in a free interpretation, freedom of speech is
another illusion of the cave. And one more thing: on this album, the band’s
message becomes universal; anyone can see himself (or herself) on the songs.
This Masterpiece
of music demands that each song must be analyzed separately. The album deserves, believe me.
The first song
is “The Cave”, where we can find
contrasts of melancholic and melodic moments with some aggressive parts
(showing a great work of Kobi on the
vocals, very good choirs and amazing guitars). We can see many citations, and
the most iconic is from Plato, “One
can easily forgive a child who is afraid of the dark, the real tragedy of life
is when men are afraid of the light”, the reality of the cave that the lyrics
deal with.
“We Do Not Resist” is the next, the song for a lyric video, filled with extreme vocals and
a harmonic atmosphere (the harsh tunes shows an uncommon diversity, something
difficult to hear), and the bitter theme of the lyrics is our alienation, when
we adore gossipmongers and forget the hard reality of our brothers worldwide.
Jeremiah
The beauty of
the Middle East melodies mixed with orchestral embodiment of “In Propaganda” seduces the listener. The
lyrics are showing the modern outfit of the chains and the cave’s illusion: the
media propaganda.
“All Knowing Eye” is a lovely, charming and melancholic song, with the first half using acoustic
musical instruments and on the second electric ones dominates, but always
keeping the melodic feeling. It’s a painful and sad lamentation for all those
Prophets/Messiahs that came and failed to enlighten us all, and the song bears
a melancholic language, bearing the same spirit of the prophet Yirmeyahu, or Jeremiah.
Filled with
traditional regional rhythms of Middle East is “Yedidi”, a more simple song. This one is an adaptation of a work
from the Spanish Jewish physician, poet and philosopher called Judah Halevi (1075 -1141), celebrated
as one of the greatest poets (both on secular and religious works), and who was
killed briefly after he arrived on Holy Land, on the Crusader Kingdom of
Jerusalem (a legend say that he was singing a “sionid” whe he was killed after
being run over by an Arab horseman as he arrived in Jerusalem).
Filled with
melancholy and Progressive Rock touches along with orchestral elements is the amazing
“Chains Fall to Gravity”, and where
a guitar solo is played by Steve
Hackett, GENESIS guitarist (maybe he is paying back the appearance of Kobi on his last solo album, “The Night Siren”). On this song, the
language seems a lot with the same prophetic style of writing used by Yešayahu (the biblical prophet Isaiah). This song shows the process of
the one who leaves the cave, be enlighten by wisdom and become a new
Prophet/Messiah to the world.
Isaiah
The first song
of the album used as a Single, maybe “Like
Orpheus” can be described as the most accessible song, filled with an amazing
work from Chen and Idan on the riffs. Of course, we must
speak about the elegant touch given by the voice of Hansi Kürsch, BLIND GUARDIAN’s
singer to the song. Orpheus is a mythic
harp player who could calm down beasts and monsters, and his music could even
give some comfort to the tormented souls of Hell, to where he went to look for his
wife, Eurydice. Obviously, Hell is
the greatest cave of all, and you can read about this Greek myth for yourself.
Reciting the
teachings of Plato once more, the
beautiful and short “Poets of Prophetic
Messianism” is led by very good harmonies, charming female vocals and oriental
melodies. One of the most iconic quotes of “The
Republic” is here: “Anyone who holds a true opinion without
understanding is like a blind man on the right road”. The task of the
Prophet/Messiah is to free people of darkness and illusions, so can you tell
how many of them were killed on their sacred mission?
Uria and Matan are showing one of their finest moments
on the rhythmic session on “Left Behind”,
a song where heavy tempos, solid melodies and orchestral instruments. Here, the
ones who are in the cave wish to be free from their torments and fears. The
dazzling testimony of the Prophet/Messiah feeds their hopes.
Janusz Korczak
Dense harmonies
mix with Oriental/Progressive tunes and whispering voices on “My Brother’s Keeper”. The Prophet/Messiah’s
earns to return to the cave and free his former companions. “I
exist not to be loved and admired, but to love and act. It is not the duty of
those around me to love me. Rather, it is my duty to be concerned about the
world, about man” is a charming quote of Dr. Janusz Korczak (07/22/1878 or 1879 - 08/05 or 06/1942), a famous Polish-Jewish
educator, children’s author, and pedagogue, whose ideas are present on modern
day educational system. He was brutally murdered with his students on August,
1942 on Treblinka Extermination Camp. He could have escaped, but refused to run
away and leave his students alone.
Showing again
fine melodies from Middle East regional rhythms mixed to orchestral moments and
fine guitars, “Take My Hand”, is one
of the most exciting songs of the album. It’s the teaching of the
Prophet/Messiah, the teaching the can set free the cave inhabitants, where he
claims to all to take his hand, for he will guide them to the light.
George Santayana
“Only the Dead Have Seen the End of the War” shows great tempo changes, a harsh and aggressive
atmosphere, and where the chaotic and insane guttural voice of Tomas Lindberg (AT THE GATES’ vocalist) show that this song is to be aggressive, a
fux of raw energy for the live shows. The song’s title is a quote of the
Spanish philosopher and poet George
Santayana (12/16/1863 - 09/26/1952), and because he wasn’t married or had
apparent heterosexual relationships, as well as for his open friendship with bisexual and
homosexual people, became labeled as these in a time where LGBT people suffered
many persecutions. This songs reveals the fear and hatred of the imprisoned for
the Prophet/Messiah, because the tribulations caused by freedom and knowledge
is confused as a bad consequence of his teachings. They accused him, then kill
the Prophet/Messiah, and in this way he won’t “fool” them anymore, as they become
ignorant and imprisoned once more. In some moments, the language reminds some
of the Salms.
Victor Jara
Closing the album,
this art masterpiece in musical form, comes “The Manifest - Epilogue”, another dense and heavy song, with a
melancholic atmosphere filling its musical arrangements. Two quotes are lovely:
one from the Torah (“You are not obligated to complete the work, but neither you are free
to desist from it”); and the other is “Canto que ha sido valiente Siempre
será canción nueva”, or “Songs of bravery will always be new songs,
forever”, from the Chilean teacher, theater director, poet, singer-songwriter,
and political activist Víctor Jara (09/28/1932
– 09/16/1973), that caused an artistic/musical revolution on Chile, and who was
taken prisoner, tortured and murdered briefly after the coup d'état of 11
September 1973 (yes, this date seems to have a kind of bloody curse on it) of general
Augusto Pinochet (again, yes, here
on South America, we have a long and sad history with bloody dictators, even
with some people asking for the coming back of dictatorship here in Brazil). His hands
and fingers were smashed as the army soldiers asked him to play his guitar, and
then a shot in his head took his life. His body was displayed at the entrance
of Chile Stadium for other prisoners to see, and discarded later outside the
stadium along with the bodies of other civilian prisoners who had been killed
by the Chilean Army. His body had 40 marks of bullets, and his body received a quick
and clandestine burial in the general cemetery before his wife, Joan, fled into exile. This song
narrates that the future Prophets/Messiahs can’t stop, and even if it take
several centuries, the cave will be gone, the darkness will be utterly
destroyed by the light. Our hopes for a better future will not die, and will go
on as an inheritance for the generations to come.
If the readers didn’t
realize, every historical figure that was shown on this review are some anonymous
Unsung Prophets and Messiahs that are dead due the hunger of power, lust for
riches and all the others who want men entangled in darkness of ignorance
inside the cave. Or even the ignorant ones who wish to stay in the dark comfort
zones. Once more: knowledge demands efforts, and living in the light is a
constant daily struggle.
Historical Jesus
As the travel
from Egypt to the Promised Land crossing a desert for long years…
As the changing
of behavior with children, and understanding that they are human beings…
As the opposition
to a bloody tyrant, because fear enslaves the men…
As accepting
people as good ones, no matter the ethnicity, sexuality or other things,
because we are all living in the same world
As to go against
the weapons industries’ interests, and make the rivers over blood that exist
throughout the world run dry…
As searching the
understanding between longtime enemies that already forget the reasons of war…
As promoting the
Light of knowledge that dissipates the darkness of ignorance…
The message of “Unsung Prophets & Dead Messiahs” is
clear for us all, and besides the dense, melancholic and bitter content, it is
as well a calling for us all. The hope still shines… The Prophets and Messiahs,
enlighten by knowledge, still born between us,. We only have to hear their
speech and sermons, and the blindness and slavery of the cave will disappear…
Embrace your freedom, for it is yours…
All that is left
to say is: “Unsung Prophets & Dead
Messiahs” is one of the strongest names to be chosen as the best album of
the year. And it can become a classic on Metal in the future. Perhaps, it’s one
of the finest albums of Metal on the last 20-30 years.
“He who wants to
change the world should start by changing the education system” (Janusz
Korczak).
“The world will
not be destroyed by those who do evil, but by those who watch them without
doing anything” (Albert Einstein).
Um
dos nomes mais fortes dos últimos cinco anos em termos de Metal tradicional do
Brasil é,
sem sombra de dúvidas, o do quarteto paulista ATTRACTHA. Com apenas um EP e um
álbum, se percebe que a banda evolui constantemente, mas em uma taxa muito
grande.
Aproveitando
o momento em que a banda se encontra colhendo frutos do álbum “No Fear
to Face What’s Buried
Inside You”
(lançado em 2016), fomos bater um papinho com eles e saber um pouco da história
da banda, bem como de seus planos futuros.
BD:
Primeiramente, gostaria de agradecer pela entrevista. Vamos começar com uma
pergunta simples: como foi que o ATTRACTHA surgiu? E de onde vem o nome?
Humberto Zambrin: Marcos, É um prazer!!
O Metal Samsara sempre nos deu espaço e atenção! Agradecemos muito a você por
isso!! A banda começou mesmo em 2012, quando conseguimos juntar pessoas com os
mesmos ideais e objetivos musicais. Eu e o Ricardo Oliveira já tínhamos planos
e músicas feitas há algum tempo, desde 2007, quando nos conhecemos, mas só
formamos a banda em 2012 mesmo.O nome é uma derivação do nome Attracta, uma das possíveis grafias para
o nome de uma Santa irlandesa, contemporânea de Saint Patrick. O nome é uma
homenagem aos seres mais importantes que habitam esse planeta: as mulheres!
BD:
vocês já tinham lançado um EP em 2013, “Engraved”. Olhando em perspectiva, o
que mudou, evoluiu e melhorou entre ele e “No Fear to Face What’s Buried Inside
You”?
HZ: Tudo mudou!
(risos)… bom, dá pra começar explicando que a formação da banda que gravou o
“Engraved” não é a mesma que gravou o “No Fear…”. No novo trabalho temos a
presença do Cleber Krichinak nos vocais e do Guilherme Momesso no baixo. Já
dava pra sentir o que seria o álbum quando lançamos o single “Unmasked Files”
em 2015. Nossas influências se expandiram nesse período, começamos a usar
outras opções de afinação, enfim, tivemos tempo de amadurecer o conteúdo, como
banda, como proposta sonora, saca? Obviamente, as coisas básicas como
entrosamento da banda e a natural evolução musical ajudam muito, também.
Cleber Krichinak
BD:
falando especificamente do álbum: qual a ideia está por trás do título? Óbvio
que ele não foi aleatório, logo, deve ter algo nele. E qual o conteúdo das
letras?
HZ: Ah, o título é auto-explicativo!
(risos)… o conceito lírico do álbum transita pelos cantos mais inexplorados da
mente humana. Algo como aquilo que não gostamos de expor, porém não só coisas
negativas… tudo! É isso que exploro nas letras de cada música, os pontos mais
íntimos dos conceitos e opiniões sobre temas diversos… é como se fosse uma boa
viagem a uma mente aberta. Coloco ali pontos de vista que muitos escondem ou
negam sobre vários assuntos, como doenças, religião, política, personalidade,
caráter, etc… tem um pouco de tudo ali.
BD: O
produtor escolhido para trabalhar com vocês foi Edu Falaschi. Como foi
trabalhar com ele? Até que ponto ele influenciou as músicas de “No Fear to Face
What’s Buried Inside You”? E por que não chamaram o sujeito para uma participação
especial (risos)? Aliás, um elogio: a sonoridade do disco é de primeira!
HZ: Trabalhar com o
Edu é a coisa mais suave do mundo! Obviamente que o trabalho de produtor e
banda não é um comercial de margarina o tempo todo, mas ele é um cara nota 10,
super coração bom e extremamente competente. Profissional de primeira! Quando
sentamos para a pré-produção do álbum, tínhamos metade das músicas compostas e,
obviamente, ali no meio, muita coisa que a gente queria melhorar. Ele mexeu
bastante na primeira música, como se fosse uma aula de produção e depois foi
nos orientando a trabalhar nas outras, permitindo que as músicas ficassem com a
nossa cara, e não a dele. Ele aconselhava, clientela, e em alguns momentos até
compôs umas coisas, mas sempre deixando a banda a frente de tudo. Dá pra ter
uma boa idéia assistindo nosso mini-documentário em 13 episódios, “Facing
What’s Buried Inside You” que está no nosso canal do YouTube!Nós convidamos ele pra participar
sim, mas ele não aceitou! Na verdade, é um lance muito profissional dele, não
participar dos álbuns que produz… Ali ele é produtor, não músico… Ele faz isso
com todas as bandas (risos). E quanto ao som, ficamos felizes em saber que você
gostou!!! Deu trabalho!! (risos)
Ricardo Oliveira
BD:
Algumas bandas, como o ATTRACTHA, têm feito as mixagens e masterizações no
exterior. No caso de vocês, por que fizeram isso, e como se deu a escolha de
quem iria trabalhar nelas?
HZ: Bom, a
indicação veio do próprio Edu. Num dia de trabalho das prés, ele me mostrou
duas músicas do “E.V.O.” do Almah, já mixadas, que ainda não tinham sido lançadas
e eu pirei. Dai eu disse q eu amava a sonoridade do “Unfold” do Almah também, e
ele me disse que era o mesmo cara que tinha feito, o Damien Rainaud. Daí, já
abri o canal de comunicação com ele e fechamos a mix e a master para o “No
Fear…”.Os motivos de
termos escolhido ele são simples: primeiro a sonoridade. Ele havia feito o
álbum que eu tinha o som como inspiração, então já me parecia o caminho mais
curto, e outro ponto é que, para os profissionais dos EUA e da Europa, os
equipamentos tem custo muito mais acessível do que aqui no Brasil, então esses
caras tem acesso a tudo do bom, melhor e moderno a um preço muito mais
competitivo do que temos aqui no Brasil. Importante ressaltar que a qualidade
dos profissionais daqui e de lá é equivalente, não acho que estamos “pra-trás”
em conhecimento, mas em recursos, certamente. Então fomos nessa direção.
BD:
Outro ponto interessante foi o formato da capa, um digipack que abre em vários.
Existe uma motivação para terem escolhido fazer a capa dessa forma? E como que
escolheram a arte do CD? Ah, sim: já que existe certo no ar pelos discos de
vinil, existe alguma proposta para o lançamento de “No Fear to Face What’s
Buried Inside You” nesse formato?
HZ: Ah, a motivação
foi muito simples: como fazer uma pessoa entre 16 e 30 anos de idade comprar um
CD na segunda década do século XXI? Simples: fazendo essa pessoa comprar “mais
do que um CD”, um item de merchandising! A ideia foi essa, oferecer um “algo
mais” para o fã e um atrativo para o não-fã ou para o desconhecedor. CD’s em
caixinhas de acrílico não oferecem nada ao fã, na minha visão. Nesse ponto,
procurei formatos diferentes, inspirado na experiência que tínhamos de comprar
e manipular vinis lá nos anos 70 e 80… dai cheguei nesse formato. O problema é
que nenhuma empresa no Brasil tinha os moldes para se fazer um produto assim,
então tive que desenvolver exatamente tudo! desde o projeto e as dimensões do
digipack, até o protótipo para mandar pra fábrica! Tem um vídeo oculto no nosso
canal do YouTube com um protótipo miniatura desse digipack e eu explicando pros
caras como fazer e como dobrar! Um dia vamos liberar isso!Já a arte, nasceu da inspiração no
conceito e nas letras… ela é muito mais complexa do que se percebe, cheia de
mensagens subliminares e de enigmas que podem ser desvendados pela galera!
Basta sentar lá com a arte e ficar fuçando!O vinil desse álbum é um sonho!! Sendo sincero, tenho já a versão da
arte e etc que podem ser usadas num vinil, mas quando fiz a cotação disso,
desisti. Ainda é extremamente caro.
Guilherme Momesso
BD: O
lançamento de “No Fear to Face What’s Buried Inside You” se deu no Manifesto
Bar, na cidade de vocês. E pelo que soubemos, a recepção foi ótima. Qual a
impressão de você sobre o show e público, justamente em um momento em que vemos
casas fechando as portas por ausência de público? E falem um pouco do show
recente, em que abriram para o Edu Falaschi.
HZ: Olha, esse
lance de casas, público e shows é muito complicado mesmo. Dá uma tese de
Doutorado (risos). No caso do lançamento do álbum, nós trabalhamos muito na
divulgação do show, previamente, principalmente nas redes sociais. Isso é
complicado e dá muito trabalho, porque cada vez que você faz um evento, tem que
mudar a estratégia de divulgação, de como abordar o público e etc, então
tivemos que fazer um bom trabalho de corpo a corpo, gerar expectativa e tudo
mais. E deu certo! Foi um sucesso, do nosso ponto de vista.Já o caso da abertura em SP da
Rebirth of Shadows tour foi um presente! O Edu me ligou e convidou a gente,
porque achava que seria uma excelente oportunidade para nos expor. No fim, acho
que todos nós ficamos surpresos! O show foi sold out, o que dá 1700 pessoas lá
no Carioca Clube. Devemos ter tocado para cerca de 1200 a 1300 pessoas…estava
lotado! Foi nosso auge. Seremos eternamente
gratos por essa oportunidade!
BD:
Em 2016, “No Fear to Face What’s Buried Inside You” recebeu várias indicações
como um dos melhores discos nacionais. Como vocês enxergam isso, como a
sensação de dever cumprido ou como uma motivação para fazer melhor no futuro?
HZ: Eu acredito que
sejam ambos… Como eu já disse, esse álbum nos deu muito trabalho e cada detalhe
foi feito com o maior carinho e dedicação. Nos superamos em diversos momentos.
Receber as indicações e os prêmios cai pra nós como a recompensa maior do nosso
esforço. Fico me perguntando quantas bandas tiveram seu primeiro álbum indicado
e premiado como melhor álbum do ano? Mas passado o primeiro minuto de glória
(risos) fica mesmo é a motivação! Se chegamos aqui com o primeiro álbum, temos
que nos inspirar nisso tudo e certamente nos prepararmos ainda mais para o
próximo! Se vamos conseguir? Vamos fazer nosso
melhor, sempre!
Humberto Zambrin
BD:
Hoje em dia, as mídias sociais são uma ferramenta e tanto para a divulgação de
trabalhos, mas ao mesmo tempo, parece existir certo desdém do público para
bandas mais jovens. Qual a visão de vocês sobre isso? E como quebrar essa
resistência?
HZ: Uau… Outra tese
de Doutorado! (risos). Resumidamente, acho que temos 2 situações que devem ser
analisadas. A primeira é o poder da voz de qualquer indivíduo. A internet e as
redes sociais são o maior exemplo da democratização dos julgamentos e é isso
que a gente vê. Qualquer um pode falar o que for e tem o mesmo peso que um
expert. Nesse sentido, não há só o desdém com bandas novas, mas com as
“veteranas" também. O próprio Iron Maiden, uma das maiores bandas de todos
os tempos, é constantemente julgado e desdenhado nas redes por muitas pessoas.
Ainda lotam estádios porque, assim como outros gigantes, construíram suas
carreiras numa época onde havia uma curadoria, haviam gravadoras e executivos
que decidiam quem aparecia e quem não… Já parou pra imaginar quantas bandas
excelentes acabaram e ninguém conheceu, porque a EMI estava investindo TUDO, no
Iron?A quebra da
resistência, ou como eu gosto de dizer, a exposição para a aceitação, no
presente e no futuro virão exatamente da mesma forma que veio nos anos 70 e 80:
Investimento! As bandas e artistas que se sobressairão, nesse cenário, serão
aquelas que tiverem maior capacidade de captação de recursos e de transformação
disso em base de fãs. Seja investindo em redes e mídias sociais, seja
investindo em shows… No meu ponto de vista, até um artista excepcionalmente
talentoso, mesmo nos dias de hoje, precisará sim de investimentos para se
sobressair. Óbvio que hoje isso não é só dinheiro, pode ser patrocínio, pode
ser exposição conjunta, mas no final, é captação de fãs.
BD:
Essa é para ti, Humberto. Você tem uma série de vídeos com dicas para
bateristas, certo? Como anda a receptividade e o feedback deles? E como tem
sido a coluna no Música Fácil? E o blog que criou sobre o music business e
outros para bateristas iniciantes? E verdade seja dita: são iniciativas que
merecem aplausos em um mundo em que tantos escondem o jogo…
HZ: Ah, obrigado!
Pilotar uma carreira “solo” como baterista, no Metal, no Brasil, é quase
uma missão Hercúlea… mas eu sigo tentando ajudar as pessoas como posso. O
Música Fácil abriu as portas pra mim, me cedendo a coluna onde procuro abordar
um pouco de tudo, de técnicos até cotidiano.Por conta disso, nasceu a ideia do blog, que está mais ligado a dividir
experiências, tentar trazer os jovens para um patamar mais próximo de quem já
viveu diversas experiências profissionais dentro e fora da música. Esse blog
vai migrar para meu canal do YouTube. Infelizmente o interesse pela leitura é
menor que o pelo vídeo… mas de qualquer forma, tenho alguns tópicos que ainda
vou abordar no blog, porque, no final do dia, adoro escrever!
BD: E
como andam as coisas no ATTRACTHA ultimamente? Quais os planos da banda em
termos de música, discos, shows para 2018?
HZ: Queremos ter
uma agenda cheia em 2018, mas é difícil! Estamos negociando participação nos
melhores e maiores festivais de Metal do país, mas é difícil. O Metal movimenta
muito pouco dinheiro e o custo logístico de um show num nível bom, é
extremamente alto. Estamos fazendo nosso melhor. Em 2017 fizemos SP, MG e RJ.
Agora em 2018 já temos confirmado SC e estamos negociando outras oportunidades…
devagar vamos indo.Quero muito colocar a pré-produção de um novo álbum ainda em 2018, mas
tudo depende de agendas… vamos ver! Planos existem!!
BD:
Bem, é isso. Mais uma vez agradeço pela paciência, e pedimos que deixem sua
mensagem aos fãs.
HZ: Nós que
agradecemos, e muito, o seu espaço e atenção! Aos fãs de Metal em geral que
acompanham o Metal Samsara, nosso muito obrigado pelo prestígio, pela força e
pelos elogios! Fazer Metal no Brasil não é nada além de paixão, sejamos banda,
assessorias, sites, blogs ou qualquer outro meio. Portanto, prestigiem o
trabalho de todos que procuram levar novas músicas até vocês!! Um forte abraço
a todos e nos vemos pela estrada!!